sábado, 7 de fevereiro de 2009

Música do Dia...


É aquela que fere

Que virá mais tranqüila

Com a fome do povo

Com pedaços da vida

Como a dura semente

Que se prende no fogo

De toda multidão

Acho bem mais

Do que pedras na mão...

Dos que vivem calados

Pendurados no tempo

Esquecendo os momentos

Na fundura do poço

Na garganta do fosso

Na voz de um cantador...

E virá como guerra

A terceira mensagem

Na cabeça do homem

Aflição e coragem

Afastado da terra

Ele pensa na fera

Que o começa a devorar...

Acho que os anos

Irão se passar

Com aquela certeza

Que teremos no olho

Novamente a idéia

De sairmos do poço

Da garganta do fosso

Na voz de um cantador...

E virá como guerra

A terceira mensagem

Na cabeça do homem

Aflição e coragem...

Estou pensando em Deus...


Senhor,

quem sois vós e quem sou eu?

Vós o Altíssimo Senhor do céu e da terra

e eu um miserável vermezinho,

vosso ínfimo servo.
Grande e magnífico Deus,

meu Senhor Jesus Cristo,

iluminai o meu espírito

e dissipai as trevas de minha alma;

dai-me uma fé íntegra,

uma esperança firme

e uma caridade perfeita.
Concedei, meu Deus,

que eu vos conheça muito,

para poder agir sempre

segundo os vossos ensinamentos

e de acordo com a vossa santíssima vontade.
Absorvei, Senhor, eu vos suplico,

o meu espírito,e pela suave e ardente força do vosso amor,

desafeiçoai-me de todas as coisas que debaixo do céu existem,

a fim de que eu possa morrer por vosso amor,

ó Deus,que por meu amor vos dignastes morrer.


Amém!


(Oração que São Francisco fazia diante do crucifixo)

Deus nos fala!







"Por conseqüência, meus amados irmãos, sede firmes e inabaláveis, aplicando-vos cada vez mais à obra do Senhor. Sabeis que o vosso trabalho no Senhor não é em vão" (I Cor. 15, 58).

Me chamastes, respondi: Aqui estou!


Bem antes que me modelasses
No oculto ventre materno
Meu nome Tu pronunciastes
Ungiste-me como teu servo
Tirado do meio do povo
Sou Teu... Teu fiel serviçal!

Me chamaste,
Respondi: Eis-me aqui!!
Me elegestes, capacitaste-me, ungiste-me, consagraste-me.
Em Teu infinito amor,
Hei de evangelizar, celebrar
E levar-Te a todos que necessitam de Ti!
Me chamastes: então, aqui estou, ó Pai!

Percebi que Vós
Não me escolhestes devido
As minhas virtudes;
Meus dotes; minhas limitações...
Mas devido à Tua graça onipotente!

Quero ser como que, barro
Nas mãos do oleiro.
Ser restaurado e remodelado!
Tornar-me uma nova criatura...


O caminho é longo
Mas tomado pelas mãos com Ele irei...
Não poderei fraquejar!
Não temerei, pois, Ele está comigo!
Comigo Ele tomará a cruz
E caminharemos juntos!

Percebo que muito falta para chegar
Mas com Cristo
Todas dificuldades
Hei de suportar!

Sou grato a quem me deu a força
Jesus Cristo, Nosso Senhor
Somente por causa de sua graça
É que sou o que sou
Tirado do meio do povo,
Sou Teu servo, ó Senhor!

Eu me alegro de verdade
Ninguém tira esta alegria
Encontrei o que eu queria
Bem debaixo deste céu.

Se de Ti eu me esquecer
Esquecer-me-ei de mim
Se de Ti eu não me lembrar
É porque eu já morri
E se acaso eu me esquecer
E não mais Te recordar,
Eu te peço encarecido, Senhor,
Por favor, vem me buscar!

E agora,
Entre lágrimas respondo:
Meu Senhor, Tu sabes tudo,
Sabes que eu Te amo
E embora
Tenha Te abandonado
Para sempre ao teu lado
Eu pretendo viver
Deus me ajude a lutar!

Frases da Semana...



“Quando sonhamos sozinhos é só um sonho; mas quando sonhamos juntos é o início de uma nova realidade”


“Pobreza é suportável, mas miséria é uma acinte à natureza humana”


“Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo...”

“Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio...”


“Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante ...Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo...”


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Jesus cura as enfermidades daqueles que têm fé!


Estamos diante de uma realidade não muita atípica aos dias atuais...

Primeiro, Jesus é procurado para curar, sanar uma patologia visível... Tantos, ainda hoje, O procuram para tão somente sanar as suas enfermidades. Um segundo ponto que nos chama à atenção é o fato de que Jesus estava em comunidade celebrando; isso faz com que percebamos que, Jesus sendo um judeu, é fiel aos preceitos daquela religião. Logo depois, a narrativa nos fala que ao chegar à casa de Pedro, falam a Jesus que existia uma pessoa acamada, imediatamente Jesus vai ao seu encontro, dentro de uma experiência de compaixão... Do latim, “co-passion”, quer dizer, colocar-se no lugar do outro que sofre; sentir suas dores. Segurando em suas mãos, restitui-lhe a saúde, dá-lhe novo ânimo.

Convém lembrar que depois de curada, a sogra de Pedro reergueu-se, pôs-se de pé... Isso significa, prontificou-se a servir e o fez! O fato é que, aquilo que o Senhor fizera àquela pobre que padecia no leito das enfermidades, espalhou-se por toda a região, eis que habitantes de várias localidades acorriam ao encontro daquele que devolveu a saúde à sogra de Pedro, amontoando-se defronte àquela residência. De repente todas as pessoas foram se apresentar a Jesus, mostra-lhe, pois, as suas enfermidades, talvez, então suplicar-lhe perdão... Diz o texto que Jesus fez muitas curas, mas, não fala-nos que Ele curou a todos. Esse fato faz-nos refletir sobre uma questão muito importante na nossa vida cristã: a fé. A fé é uma virtude de Deus, um dom que o Senhor nos concede; esta é necessária à nossa salvação. Jesus, sendo um com Deus e o Espírito Santo, poderia ter curados a todos, mas, nos relata o evangelista São Marcos que Ele curou a muitos, pois com certeza, aqueles que não foram curados faltavam-lhes fé. Tal como a sogra de Pedro que ao tomar nas mãos de Jesus prontamente fora atendida, curada e de imediato pôs-se a servir, também nós somos chamados a confiantemente segurar nas mãos de Jesus, deixando que a Sua Santa Vontade seja realizada em nossa vida.

Nosso Senhor expulsou em nome de Deus muitos demônios. É interessante, também, procurarmos entender que demônio aqui, dentro de um contexto judaico, seria toda aflição causada à alma e que se refletia no corpo. Jesus repreendia os demônios para que os mesmos não O apontassem como sendo o Messias, o Filho de Deus. Mas, toda essa experiência libertadora que provém de Jesus advém de uma outra: a experiência da oração, do comunicar-se com Deus. Comunicando-se com o Pai, o Filho realizaria no plano da história a Vontade Santa do Criador. Jesus fora procurado ainda por muitos, todavia, não se deteve a ficar somente naquele território, preferiu partir e dar continuidade ao seu Projeto em terras mais longíquoas, onde Ele ainda não tinha pregado.

Ante toda essa narrativa, somos convidados a também nós, nos colocarmos nas mãos de Jesus... Apresentando-nos diante do Senhor, com as nossas fraquezas, com as nossas limitações, com as nossas fragilidades humanas e diárias... Apresentar, pois, diante do Senhor tudo aquilo que ainda nos impede de nos prontificarmos com a Causa de Deus. Mediante toda a nossa caminhada existencial nos deparamos muitas vezes com situações adversas que nos tentam tirar do segmento do Crucificado, mas, nós não fomos criados para o sofrimento, nem muito menos Jesus deu a sua vida para que continuássemos presos à uma vida antiga e sem sentido, porém, Jesus dou-se por todos os nossos pecados... Em Cristo somos muito mais que vencedores!

As enfermidades e os sofrimentos que acompanham nossa vida geram um estado de temerosa insegurança. Toda a nossa caminhada de vida se dá na busca incessante de Deus... Feliz é aquele que reconhece que todas as curas advêm do Senhor! Muitos encarnam a fraqueza e a fragilidade humana, sujeitas à eventualidade do inesperado e do imprevisível. Esta condição humana contrasta com o desejo de absoluto, de estabilidade e de segurança que pervade todo homem, e torna a existência do homem pouco desejável. O homem apresentado pela Bíblia também anda à procura da causa desta situação. Num mundo onde a realidade é continuamente referida a Deus, a doença e as desgraças não são exceção: estas são vistas como um golpe de Deus que fere o homem. Por um movimento espontâneo, o senso religioso do homem estabelece uma ligação entre doença e pecado, mais no plano coletivo que no pessoal.

Jesus Cristo hoje é-nos apresentado como Aquele que curou-nos e libertou-nos de todas as patologias do corpo e da alma. Oxalá que nós não O busquemos somente quando Dele precisarmos, todavia, tal como o salmista, louvemo-Lo e exautemo-Lo, ‘porque Ele é bom e eterna é a sua misericórdia’.



Reflexão referente à liturgia do 5º domingo do Tempo Comum, ano B.

Luiz Felipe Pereira de Melo.

Hoje, 08 de fevereiro de 2009 AD



+ Dominus Vobiscum!


Naquele tempo, 29Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, para a casa de Simão e André. 30A sogra de Simão estava de cama, com febre, e eles logo contaram a Jesus. 31E ele se aproximou, segurou sua mão e ajudou-a a levantar-se. Então, a febre desapareceu; e ela começou a servi-los.
32A tarde, depois do pôr-do-sol, levaram a Jesus todos os doentes e os possuídos pelo demônio. 33A cidade inteira se reuniu em frente da casa. 34Jesus curou muitas pessoas de diversas doenças e expulsou muitos demônios. E não deixava que os demônios falassem, pois sabiam quem ele era.
35De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou e foi rezar num lugar deserto. 36Simão e seus companheiros foram à procura de Jesus. 37Quando o encontraram, disseram: "Todos estão te procurando". 38Jesus respondeu: "Vamos a outros lugares, às aldeias da redondeza! Devo pregar também ali, pois foi para isso que eu vim". 39E andava por toda a Galiléia, pregando em suas sinagogas e expulsando os demônios. Palavra da Salvação!

O amor faz da Vida uma Missão



Se procurarmos a fundo o significado da palavra amor, veremos o quanto os gregos foram sábios em distinguir na utilização de três verbetes que ao traduzirmos para o português são mesmo que ‘amor’. Primeiro, temos o termo “phylia”, seria o amor fraterno, o amor de irmãos; ainda, “eros”, equivale ao termo erótico, isto é, o amor carnal e, por fim, “ágape”, este seria o amor divino, amor comunhão.
Entretanto, a questão que nos impulsiona a esta humilde reflexão é outra. Evocando São Paulo aos Coríntios: “Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como um metal que tine” (I Cor. 13,1ss). Pois bem, São Paulo nos expressa de forma bastante poética e análoga como o amor é importante em nossas vidas. Vale ressaltar que todo o texto desenvolve-se dentro da perspectiva de comparar o que fazemos e o que temos, com e sem amor. Este amor não é um ‘amor’ qualquer, todavia, um amor vertical (do céu para a terra); um amor divino (cf.Jo.3,16). O amor que o apóstolo nos relata é algo que nos impulsiona a buscar o verdadeiro sentido para as nossas vidas. Algo que o homem em toda a sua caminhada existencial procura.
Assim, chegaremos à descoberta que, metaforicamente, o homem nada mais é do que uma carga positiva – pois foi feito à imagem e semelhança do Pai – que tem em suas costas um sinal negativo – referente à sua dimensão humana. Nesse sentido, todo o nosso peregrinar na terra tem como escopo tornar este ‘menos’ em ‘mais’. Contudo, como torná-lo? E mais, é possível?
Ainda, se voltarmos à Epístola de São Paulo aos Coríntios, lá pelos idos do versículo quatro, veremos como sabiamente ele descreve-nos o amor: “[...] é sofredor, é benevolente; o amor não é invejoso[...]”. Como vimos, este amor o qual é referido por São Paulo é Dom de Deus. É a perfeição. Mas, acima de tudo, é uma vocação humana. E, como vocação faz-se necessário que ponha-o em prática, respondendo altivamente ao chamado do Altíssimo. É aquilo que São Tiago nos questiona: “Meus irmãos, que aproveita se alguém tem fé, e não tiver obras? Porventura a fé pode salva-lo? (Tg.2,14). Daí que devemos ter a consciência da nossa missão. É preciso que o chamado de Deus ecoe em nossos ouvidos. Em meio aos apelos mundanos e as turbulências ensurdecedoras do dia-a-dia, precisamos nos silenciar e buscar escutar a voz interna, deixado-nos ser condicionados à vontade do Senhor. Desse modo, nos tornando não meros súditos, porém, filhos e filhas muito amados do Pai.
Quando falo em missão, rememoro a missão do próprio Paulo, o qual ‘combateu o bom combate’(cf. II Tm. 4,7); a missão de Pedro que serviu de alicerce para a edificação da Igreja (cf. Mt. 16,18ss) e, não esquecendo, a singular missão de Maria, que gerou e deu à luz ao Filho de Deus (cf. Lc. 1,30-33). Se nos voltarmos à Sagrada Escritura, contemplaremos inúmeras e distintas missões, todavia, elas se completam. Isto é, a missão verdadeira é apontar para o seguimento do Cristo, através de palavras e de atitudes. Assim é na atualidade. Todos nós somos chamados; primeiramente à Vida – Vocação por Excelência – e pelo santo Batismo, somos chamados e enviados à missão: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc. 16,15ss). Dessa forma, concluímos que tudo isto se cumpriu por ‘amor’. Mas que amor é este? Ora, meus irmãos, é o próprio Espírito Santo: o amor do Pai para com o Filho.
É o Espírito Santo que nos impulsiona à frente; é o mesmo quem nos vivifica e que nos faz membros do mesmo corpo – Cristo. São João – que é considerado o ‘evangelista do amor’ – nos fala muito bem sobre este amor de Deus: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu único filho, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo. 3,16). É com esta certeza que caminhamos rumo à Jerusalém Celeste, onde poderemos contemplar a face do Cristo Ressuscitado e lá gozar da Eterna Alegria, com os anjos e santos.
Portanto, sejamos sempre comprometidos com a nossa missão, procurando responder altivamente ao chamado que o Senhor nos dirige e, não nos preocupemos com o que há de vir, mas, parafraseando o apóstolo Paulo: ‘Sede sempre dedicados à obra do Senhor, pois no Senhor o nosso trabalho não será inútil” (I Cor.15,58).

Luiz Felipe P. de Melo.
(Catequista de Crisma da Paróquia Nossa Senhora do Rosário– Pina)

Domingo: o dia do Senhor!


"Um domingo sem ir à missa, é uma semana sem Deus" (Frei Damião de Bozzano).