quarta-feira, 16 de novembro de 2011

R E F L E X I U S C O N F U S I U S



            Mais uma vez, aqui estou aqui para falar de toda uma conjuntura sentimental... Com os pés fixos no chão da vida, volto-me o olhar para o Alto, pois é de lá que me veio, vem e virá o meu socorro, meu auxílio!
            Acredito fielmente que não fomos criados para sofrer, mas, pelo contrário, através de experiências “nebulosas”, redescobrimos a “aurora” – diria, no mínimo, instigante – que habita em nós. A experiência da dor, por vezes, nos ajuda a nos “enrijecermos” diante de determinadas situações, entretanto, não “insensibilizando-nos”, porque, de fato, nos tornamos mais pendentes a solucionarmos os problemas que antes nos afetavam por completo.
            O peregrinar rumo aos céus se dá no solo fatigoso da existência - cá na terra - tão contraditório, tão inexorável. A história que se desdobra ante os nossos olhos, também é co-responsável e partícipe da composição deste “chão” que é a vida!
            Já venho aprendendo que viver de fato é aventurar-se! É se dispor de-si em função da realização de um objetivo! E – cá para nós – não importa o objetivo! Inevitavelmente, viver é escolha! Escolher entre aquilo que impossibilita-nos de viver o ideal e aquilo que – ao contrário – auxilia-nos a conquistar aquilo que mais almejamos.
            Quiçá, seja isto fruto de toda uma turva sensação que se desdobra em meu espírito, atingindo-me por inteiro. Entretanto, vale ressaltar, quão grandiosa é a experiência, a qual me retira da insensatez de pensar que tudo exerce sua rotação a minha volta e, no fim de tudo, buscar Aquele por quem minh’alma clama noite e dia!
            Mesmo na dor, louvo e bendigo ao Senhor por tudo que Ele me vem proporcionado! Apesar da dor, da tristeza aparente, dos desconforto, da palidez espiritual, eu sei que tudo cessará! Porque Ele não me prometeu facilidades, pelo contrário, disse-me: “... toma tua cruz e segue-me”. E eu apenas respondi: “Eis-me aqui, fazes de mim o que bem quiseres”! E desde então, não posso mais voltar a ser o mesmo, mas, devo apenas buscar me transformar, para assim, me tornar um servo bom e fiel!



Luiz Felipe P. de Melo.
16 de novembro de 2011.