sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Rouquidão!


Minha voz se esvaí e, com o tempo, tudo se torna fúnebre!

Parece, de início, algo negativistas, pessimista,

Mas, por outro lado, pode ser apenas um surto psicótico!

Algo talvez ainda inexplicável,

Que me vem pelo gosto amargo das lembranças que me restam.

Quiçá eu esteja fatigado desta vil vivência,

Destas maledicências inoportunas de outrem.

Deste “povinho” que nada tem a oferecer,

A não ser, críticas sem nenhum embasamento.

Ahr, cansei dessa monotonia!

Dessa incansável busca de mim!

Cansei de hipertrofia, dessa paralisia,

De uma hipocrisia maldita e sem fim!

Sem muito a dizer, por hoje me despeço

E logo que tropeço,

Cai no reverso de um outono em mim.

Luiz Felipe Pereira de Melo.

Sexta-feira/ 26 de agosto de 2011.