terça-feira, 20 de abril de 2010

Tu respondes por ti...



Por quê?!

Se tu não gostas de ti, quem de ti irá gostar?

Se não te orgulhas do que fazes, quem se orgulhará?

Se não tens respeito por tuas ações, quem haverá de ter?

Se não sentes entusiasmos em teus trabalhos, quem irá sentir?

Se não dás crédito às tuas decisões, quem nelas acreditará?

Se não te alegras com a vida que tens, quem mais alegrar-se-á?

Se fores capaz de enganar a ti mesmo, a quem deixará de enganar?

Se ainda não aprendestes a conjugar o verbo “Compreender”, como queres conjugar o verbo “Amar”?

Se destruíres todos os caminhos que te trazem afeto, por que choras com a solidão?

Se teimares em semear o mal e a tristeza, por que te surpreendes quando germinam as decepções?

Caso persistas em viver do ontem, como não temerás o amanhã (o novo)?

Se oscilares entre o passa e o futuro, como podes desfrutar do presente (o agora)?

Se não te dispões a perdoar as faltas alheias, com que direito esperas que os outros te perdoem?

Se nunca partilhas, como podeis querer que os outros dividam contigo?

Se não prestas atenção, como queres ser o centro de tudo?

Se tu não pões em prática aquilo em que crês, como esperas a tua salvação?

Se não possuis sonhos, nem fé, nem tens entusiasmo; por que acusas o mundo de ser tão árido, frio e sem bondade?

Se não buscais as coisas do alto quando estás bem, por que esperas em Deus no momento de agonia?

Se não dás valor ao que os outros fazem por ti, como quereis que os mesmos de ti se compadeçam?

Se não dás valor à tua Igreja, como quereis ao término da caminhada existencial chegar à Jerusalém Celeste?

“Chegai-vos a Deus, e Ele chegar-se-á a vós” (Tg. 4 8).