terça-feira, 11 de maio de 2010

Dias Iguais; Luiza Possi

Se eu quiser me convencer
Tudo pode ser então,
Um bom motivo pra eu desistir
Se eu tiver que te dizer
Tudo pode ser em vão
Tudo que eu já sofri

Já tentei esquecer
Fingir que vai mudar
Que com o tempo vai passar
Mas é sempre igual
Ninguém pode saber
O quanto eu penso e sinto por você
Mas é sempre assim
Tenho medo de dizer
Que sem você aqui
Os meus dias são sempre iguais
Eu só penso em você (yeah)

Mesmo se quiser tentar
Você nunca vai entender
Porque tantas vezes eu chorei
Mas se eu puder sonhar
Com um dia perfeito pra mim
Vai ser tudo como imaginei

Palavras trabalhadas, palavras amargas...




Com estas palavras repensadas,
Quero gravar na parede do teu coração
Os meus sentimentos, a minha paixão.

Não sou tão bom,
Não sou perfeito,
Sou simples, sou complexo.
Mas, te quero com emoção.

Com carinho te desejo,
Com os olhos eu te prendo.
Com teus beijos me surpreendo.

Sem você, eu só passo.
Amo, desamo...
Se possível eu mato!

Invento e reinvento,
Com você eu sonho, eu desejo.
Me iludo com teus beijos.

Mas que sina a minha,
Viver de ilusão.
Sem voce, sem uma meta, sem uma linha.

Perdido e, ao mesmo tempo, encontrado.
Encantado!
Sem voce, sem seus cuidados!

Não fui eu quem desejei assim,
Sofrer por amor a voce.
Sofrer sem teu amor, sem um fim.

Descompassado, perdido,
Iludido, apaixonado.
Adjetivos de um pobre tresloucado!

Bem, despeço-me, contrito.
Cheio de dor!
Aflito!

Assim, nestes últimos dias
É como eu vivo!
É o que eu sinto!

Marco nesta tela
Minha aflição de existente,
Por amar de mais e não ser resistente!


Luiz Melo;
11/05/2010