sexta-feira, 6 de março de 2009

Música do dia...

O vosso coração
De se converterá
Em novo,
em novo coração.

1. Tirarei de vosso peito
Vosso coração de pedra,
No lugar colocarei novo
Coração de carne.

2. Dentro em vós eu plantarei,
Plantarei o meu espírito:
Amareis os meus preceitos,
Seguireis o meu amor.

3. Dentre todas as nações,
Com amor vos tirarei,
Qual pastor vos guiarei,
Para a terra, a vossa pátria.

4. Esta terra habitareis:
Foi presente a vossos pais
E sereis sempre o meu povo
,Eu serei o vosso Deus.

O SER-CONVERTIDO...




Converter-se é deixar de viver longe de Deus. Sair do estado de perdição, deixar o pecado. Não somente o ato mau em si, mas o estado que resulta dele, o estado da perda da salvação e o sentimento de inimizade contra Deus. O passar a viver e estar longe de Deus. Conversão consiste em voltar para o Senhor com todo o coração, retomar o caminho das suas veredas.


A conversão é um conceito complexo, que significa uma profunda mudança de coração sob o influxo da Palavra de Deus. Essa transformação interior exprime-se nas obras e, por conseguinte, na vida inteira do cristão. A conversão significa a vitória sobre o velho homem que está enraizado (a existência carnal) e o começo de uma vida nova (a vida no Espírito) criada e governada pelo Espírito de Deus. É um fato que na História da Salvação, após o pecado original, cada vez que Deus vai ao encontro do homem para com ele dialogar, o faz para provocar nele a conversão do coração.


Não basta renunciar somente a um ato mau, nem a um hábito pecaminoso. Precisa-se ir ao centro da existência: todo o coração e todo o procedimento devem ser mudados. O afastamento de Deus somente termina quando o próprio Senhor se achega pessoalmente do homem.


A conversão, como saída do estado de pecado, de ausência de Deus e de perda da salvação, está unida à aceitação incondicional da soberania divina. Reconhecendo que se praticou o mal, que se tem necessidade de Redenção e de uma transformação completa.


Quem realmente se converte, submete-se de boa vontade à lei divina. Renuncia à vida de ilegalidade. Converter-se é deixar de viver na injustiça. Quem se converte reconhece o quanto deve a Deus e esforça-se por Lhe dar a devida honra. Todo pecado cria um estado permanente de sonegação de justiça para com Deus. É uma inimizade habitual, uma injustiça. É uma recusa permanente de dar ao Senhor a glória que Lhe pertence e de prestar ao Pai a obediência e o amor filial. A conversão tira-nos desse mísero estado. Supõe uma renovação integral do coração.


Converter-se é deixar de viver na mentira. Quem se converte afasta-se da mentira. O pecado é mentira. Por isso, a conversão requer uma mudança total de mentalidade, um espírito novo, o Espírito da Verdade. A conversão é um 'sim' à verdade.


Conversão é a volta à casa do Pai e a entrada no Reino de Deus. Passagem das trevas do pecado para a luz da Graça. O caminho que Deus aponta conduz a uma conversão séria e autêntica do coração. Deus apela para a liberdade humana e que a íntima conversão desta liberdade é obra Sua.


A conversão se inicia no momento em que Deus se digna de derramar “o espírito de graça e de preces” (cf. Zac 12, 10). Porém, nossa conversão não se realizará sem o 'sim' de nossa liberdade.


A conversão culmina, – é próprio da essência dela –, em um novo nascimento, num renascimento do alto, de Deus. A volta à casa do Pai é a reintegração nos direitos de filho. Não é algo que se processa unicamente no exterior, mas é uma ação interior, uma modificação vital, um nascimento pelo Espírito. Para o homem, a conversão é, pois, infinitamente mais que o simples fato negativo de se livrar da escravidão do pecado, porque para Deus, o converter-se é infinitamente mais que perdoar pecados, é fazer o dom de uma vida nova. O homem torna-se filho de Deus.


O único modo efetivo de descobrir sempre mais a própria identidade é o árduo, mas consolador, caminho da conversão sincera e pessoal, com um humilde reconhecimento das próprias imperfeições e pecados; e a confiança na força da ressurreição de Cristo. Essa transformação interior exprime-se nas obras e, por conseguinte, na vida inteira do cristão.
LUIZ FELIPE P. DE MELO.
06/03/2009.

Deus nos fala!

"Se levardes em conta nossas faltas, quem haverá de subsistir?" (Sl. 129).

|P|A|U|S|A|


Se Deus é o autor da Vida, só Ele pode tirá-la de nós!

Ser abortista é ser contra à Lei de Deus, que diz:


"Não matarás!"



Luiz Felipe Pereira de Melo.

Aconselho-te!


Deixa que teu riso transpareça, alegrando os que te rodeiam para que conheçam a generosidade da vida.


Deixa que os bons ventos toquem a tua fronte e dilua tuas tensões, tuas amarras, reconstruindo, aos poucos, a tua liberdade, a tua herança divina.


Deixa que o sol venha e aqueça, iluminando os espaços que permanecem fechados dentro de ti, para que estes se abram e te favoreçam a cada momento.


Deixa que a chuva caia e limpe a poeira do dia a dia, para que te sintas renovado e esperançoso.


Deixa que o teu coração conduza tuas ações e, através delas, recria tua amorosidade, tua alegria interior.


Deixa ser aquilo que é e aprende que há uma força maior que de tudo cuida e, aos poucos, ensina o que, verdadeiramente, deve ser aprendido.


Deixa ser, deixa viver o que se deve viver e sinta.

A preciosidade repousa em momentos onde à vontade de estar desperto e presente, é real para o teu ser.

Hoje, 06 de março de 2009: Dia de Santa Rosa de Viterbo!




Rosa viveu numa época de grandes confrontos, entre os poderes do pontificado e do imperador, somados aos conflitos civis provocados por duas famílias que disputavam o governo da cidade de Viterbo.


Ela nasceu nesta cidade num dia incerto do ano de 1234. Os pais, João e Catarina, eram cristãos fervorosos. A família possuía uma boa propriedade na vizinha Santa Maria de Poggio, vivendo com conforto da agricultura. Envolta por antigas tradições e sem dados oficiais que comprovem os fatos narrados, a vida de Rosa foi breve e incomum.


Como sua mãe, Catarina, trabalhava com as Irmãs Clarissas do mosteiro da cidade, Rosa recebeu a influência da espiritualidade franciscana, ainda muito pequena. Ela era uma criança carismática, possuía dons especiais e um amor incondicional ao Senhor e a Virgem Maria. Dizem que com apenas três anos de idade transformava pães em rosas e aos sete, pregava nas praças, convertendo multidões.


Aos doze anos ingressou na Ordem Terceira de São Francisco, por causa de uma visão em que Nossa Senhora assim lhe determinava. No ano de 1247 a cidade de Viterbo, fiel ao Papa, caiu nas mãos do imperador Frederico II, um herege, que negava a autoridade do Papa e o poder do Sacerdote de perdoar os pecados e consagrar. Rosa teve outra visão, desta vez com Cristo que estava com o coração em chamas. Ela não se conteve, saiu pelas ruas pregando com um crucifixo nas mãos. A notícia correu toda cidade, muitos foram estimulados na fé, e vários hereges se converteram. Com suas palavras confundia até os mais preparados. Por isto, representava uma ameaça para as autoridades locais. E


m 1250, o prefeito a condenou ao exílio. Rosa e seus pais foram morar em Soriano onde sua fama já havia chegado. Na noite de 5 de dezembro 1251, Rosa recebeu a visita de um anjo, que lhe revelou que o imperador Frederico II, uma semana depois, morreria. O que de fato aconteceu. Com isto, o poder dos hereges enfraqueceu e Rosa pode retornar a Viterbo. Toda a região voltou a viver em paz.


No dia 6 de março de 1252, sem agonia, ela morreu. No mesmo ano, o Papa Inocêncio IV, mandou instaurar o processo para a canonização de Rosa. Cinco anos depois o mesmo pontífice mandou exumar o corpo, e para a surpresa de todos, ele foi encontrado intacto. Rosa foi transladada para o convento das Irmãs Clarissas que nesta cerimônia passou a se chamar, convento de Santa Rosa.


Depois desta cerimônia a Santa só foi "canonizada" pelo povo, porque curiosamente o processo nunca foi promulgado. A canonização de Rosa ficou assim, nunca foi oficializada.. Mas também nunca foi negada pelo Papa e pela Igreja. Santa Rosa de Viterbo, desde o momento de sua morte, foi "canonizada" pelo povo.


Em setembro de 1929, o Papa Pio XI, declarou Santa Rosa de Viterbo a padroeira da Juventude Feminina da Ação Católica Italiana . No Brasil ela é A Padroeira dos Jovens Franciscanos Seculares.


Santa Rosa de Viterbo é festejada no dia de sua morte, mas também pode ser comemorada no dia 4 de setembro, dia do seu translado para o mosteiro de Clarissas de Santa Rosa, em Viterbo, Itália.

|Desabafos|


Às vezes, eu me deparo comigo mesmo e acho estranho perceber que de mim quase nada sei... Que de mim conheço muito pouco! Sei, talvez, que sonho muito.


- Eu sou demasidamente sonhador!


Penso que da vida, dessa vidinha fútil levarei muito pouco ou quase nada... Sei de tudo o quato o mundo sabe e, por vezes, tenno medo em saber!


Conheço pouco, mas, falo tanto!

Oh, arte da prolixidade que de mim não se esvaie!


Diante de minha humana percepção, começo a compreender que nada sei como eu queria saber, que nada tenho, da forma em que eu desejaria ter...


Pois bem, por hoje é só!

Talvez amanhã eu queira falar um ouco mais.

Não adianta inventar, o que me interessa é aquilo que brota da alma!