segunda-feira, 23 de março de 2009

Música do dia...



Ah! Se pudéssemos contar

As voltas que a vida dá

Prá que a gente possa

Encontrar um grande amor...


É como se pudéssemos contar

Todas estrelas do céu

Os grãos de areia desse mar

Ainda assim...


Pobre coração

O dos apaixonados

Que cruzam o deserto

Em busca de um oásis em flor

Arriscando tudo por

Uma miragem

Pois sabem que há uma fonte

Oculta nas areias...


Bem aventurados

Os que dela bebem

Porque para sempre

Serão consolados...


Somente por amor

A gente põe a mão

No fogo da paixão

E deixa se queimar

Somente por amor...


Movemos terra e céus

Rasgando sete véus

Saltamos do abismo

Sem olhar prá trás

Somente por amor

E a vida se refaz...


Somente por amor

A gente põe a mão

No fogo da paixão

E deixa se queimar

Somente por amor...

Movemos terra e céus

Rasgando sete véus

Saltamos do abismo

Sem olhar prá trás

Somente por amor

A vida se refaz

E a morte não é mais

Prá nós!...

Estou pensando em Deus...

"Ó Deus, que renovais o mundo com admiráveis sacramentos, fazei a vosso Igreja caminha segundo vossa vontade, sem que jamais lhe faltem neste mundo os auxílios de que necessita.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na Unidade do Espírito Santo". Amém!

|P|A|U|S|A|


"A falsa ciência gera ateus, a verdadeira ciência faz com que os homem se ajoelhem diante de Deus" (Voltaire).

Hoje, 23/03/2009: Dia de São Turíbio de Mongrovejo!!!






Turíbio Alfonso de Mongrovejo nasceu na cidade de Majorca de Campos, Leon, na Espanha, em 1538, no seio de uma família nobre e rica.





Estudou em Valadolid, Salamanca e Santiago de Compostela, licenciado em direito e foi membro da Inquisição. Sua vida era pautada pela honestidade e lisura, mas, jamais poderia suspeitar que Deus o chamaria para um grande ministério.






Quando então foi nomeado Arcebispo para a América espanhola, pelo Papa Gregório XIII, atendendo um pedido do rei Felipe II, da Espanha, que tinha muita estima por Turíbio. O mais curioso é que ele teve de receber uma a uma todas as ordens de uma só vez até finalizar com a do sacerdócio, para em 1580, ser consagrado Arcebispo da Cidade dos Reis, chamada depois Lima, atual capital do Peru, aos quarenta anos de idade. Isso ocorreu porque apesar de ser tonsurado, isto é, ter o cabelo cortado como os padres, ainda não pertencia ao clero. E, foi assim que surgiu um dos maiores apóstolos da Igreja, muitas vezes comparado a Santo Ambrósio.






Chegando à América espanhola em 1581, ficou espantado com a miséria espiritual e material em que viviam os índios. Aprendeu sua língua e passou a defendê-los contra os colonizadores, que os exploravam e maltratavam.






Era venerado pelos fiéis e considerado um defensor enérgico da justiça, diante dos opressores. Apoiado pela população, organizou as comunidades de sua diocese e depois reuniu assembléias e sínodos, convocando todos os habitantes para a evangelização.






Sob sua direção, foram realizados dez concílios diocesanos e os três provinciais que formaram a estrutura legal da Igreja da América espanhola até o século XX. Inclusive, o Sínodo Provincial de Lima, em 1582, foi comparado ao célebre Concílio de Trento. Conta-se que neste sínodo, com fina ironia, Turíbio desafiou os espanhóis, que se consideravam tão inteligentes, a aprenderem uma nova língua, a dos índios.







Quando enviou um relatório ao rei Felipe II, em 1594, dava conta de que havia percorrido quinze mil quilômetros e administrado o sacramento da crisma a sessenta mil fiéis. Aliás, teve o privilégio e a graça de crismar três peruanos, que depois se tornaram santos da Igreja: Rosa de Lima, Francisco Solano e Martinho de Porres. Turíbio fundou o primeiro seminário das Américas e pouco antes de morrer doou suas roupas, inclusive as do próprio corpo, aos pobres e aos que o serviram, gesto, que revelou o conteúdo de toda sua vida.








Faleceu no dia 23 de março de 1606, na pequena cidade de Sanã, Peru.






Foi canonizado em 1726, pelo Papa Bento XIII, que declarou São Turíbio de Mongrovejo "apóstolo e padroeiro do Peru", para ser celebrado no dia do seu trânsito.

Sufrágios de mim mesmo...


Quem seria eu?

Permita-me, pois, voltar-me, por uns instantes para dentro de mim mesmo e lá, sozinho e afastado de todos, redescobrir-me...

Primeiro, percebo que uma resposta traz sempre um questionamento e, sendo assim, uma série de perguntas infinitas...
Definir é buscar uma finitude!

- Eis um problema!

Sei que sou ‘imagem e semelhança’ do criador (cf. Gn. 1, 27);
Vestígio da Glória do Altíssimo e Onipotente Senhor Deus do Universo;
Sei que fui criado para o louvor e glória de Cristo Jesus;
Sei que sou tão pecador;
Tão limitado;
Cheio de máculas e de chagas...
Sei que sou ferido pelo pecado;
Que sou tão frágil e limitado.

Sei que sou um ser de contradições;
Ora eu amo, ora eu abomino!
Sei que sou assim...
Não é preciso ninguém ratificar esse fato.

- Eu sou uma inconstante interrogação a mim mesmo!

Sou, talvez, o pesadelo de alguns...
De tantos, apenas um sonho!

Eu sou o livre vôo da gaivota,
Que se lança rumo ao céu desconhecido
A desbravar cada nuvem,
Experimentando a doce

E singela sensação de liberdade...

Sou, talvez, quem eu queira
Que os outros sejam a mim...
Talvez eu seja um pouco de tudo
Que eu já tenha lido e vivido...


Para uns, sou uma sequela maldita...
Para tantos, eu sou remédio que cura!

Talvez nem eu mesmo sem quem sou...

Sei que sonho muito!
E isso é tudo...



Luiz Felipe P. de Melo.
21/03/2009.