segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Delírios noturnos

Nem tudo o que desejo

É compreendido.

Nem todos os meus beijos

São correspondidos.

Nem todos os meus sonhos

São cumpridos.

Nem todas as vontades

São vividas.

Nem todos os lugares

São esquecidos.

Nem todos os anseios

São concedidos.

Nem todos os amores

São pervertidos.

Nem todos os meninos

São (censurado).

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Ao teu nome




Amado de minh’alma enganada,

Desejo utópico que se estende ao longo da estrada.

Enfim és meu paraíso, és tudo o que eu preciso.

Nada sem ti tem sentido,

Ilusão passageira que meche comigo.

Lateja meu coração apertado

De te ver face a face

Ou mesmo de beijar-te, anda meu coração reprimido.

Recife, 06 de novembro de 2010.

Luiz Felipe P. de Melo.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Ânsia


Dai-me a alegria do teu sorriso,

Dai-me a fortuna dos teus encantos,

Dai-me teus abraços compridos.

Dai-me a insensatez de ser louco, de ser santo.

Dai-me o trivial, o oportuno,

Dai-me, senão, os teus lábios sacrossantos.

Dai-me a magia de tuas carícias,

Dai-me a tua preciosidade,

Dai-me, pois, a tua malícia.

Dai-me esse teu corpo delgado,

Dai-me o suave toque dos teus lábios,

Dai-me tudo: o profano, o sagrado!

Madrugada de 06/11/2010.

Luiz Felipe Pereira de Melo.