Meus olhos que por ti choraram,
Meus lábios que por ti clamaram,
Minhas mãos que te acariciaram,
Hoje não fazem mais.
Meu corpo que se emociona,
A pobre alma que se apaixona,
Meus suspiros, meus desejos...
Minha doce paz.
Ver-te novamente
Faz e refaz o descontente
Traz conforto à alma,
E perdão ao penitente.
Quem me dera ir além,
Beijar-te à boca,
Parar os suspiros
Porém não me convém.
Ansiosa minh`alma deseja
Espera em Deus que ainda te veja,
E nem que seja por um momento
Minha boca te beija.
Despeço-me mais uma vez,
Entristecido, choroso.
Cabisbaixo, solitário.
Oh, que insensatez!
28 de agosto de 2010
Luiz Felipe P. de Melo.