sábado, 28 de agosto de 2010

Insensatez

Meus olhos que por ti choraram,

Meus lábios que por ti clamaram,

Minhas mãos que te acariciaram,

Hoje não fazem mais.

Meu corpo que se emociona,

A pobre alma que se apaixona,

Meus suspiros, meus desejos...

Minha doce paz.

Ver-te novamente

Faz e refaz o descontente

Traz conforto à alma,

E perdão ao penitente.

Quem me dera ir além,

Beijar-te à boca,

Parar os suspiros

Porém não me convém.

Ansiosa minh`alma deseja

Espera em Deus que ainda te veja,

E nem que seja por um momento

Minha boca te beija.

Despeço-me mais uma vez,

Entristecido, choroso.

Cabisbaixo, solitário.

Oh, que insensatez!

28 de agosto de 2010

Luiz Felipe P. de Melo.

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