sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Música do dia...

Quando invocar, eu atenderei,
Na aflição com ele estarei;
Libertarei, glorificarei,
Minha salvação eu lhes mostrarei!

1. Tu que moras sob a sombra
Do senhor onipotente,
Lhe dirás em confiança:
"meu refúgio, meu batente,
Só em ti é que eu confio!
"E ele vem tão fielmente
Te livrar do caçador
E da peste inclemente.

2. Vai cobrir-te com tuas pernas,
Em suas asas tu te abrigas,
O seu braço é teu escudo,
Armadura em que te fias.
Não terás o que temer
Nem de noite, nem de dia,
Venha a flecha e o terror,
Venha a peste, epidemia...

3. Caiam mil junto de ti
E dez mil vem ao teu lado,
Nada vai te atingir,
Não serás prejudicado...
Com teus olhos hás de ver
Qual dos maus o resultado;
No senhor tens teu refúgio,
Nenhum mal terás passado!

4. o senhor mandou seus anjos
Pra teus passos vigiarem;
Eles te sustentarão
Pra teus pés não tropeçarem...
Os perigos mais temidos
Sem temor vai enfrentá-los;
"já que a mim se confiou,
Cuidarei de resguardá-lo!"

Estou pensando em Deus...


"Eu sou a luz do mundo" (Jo. 8, 12).

|P|A|U|S|A|


A miséria do mundo extarnaliza-se na miséria do povo; na inveja; na corrupção; no imperativismo; no solipsismo agudo; na hipocrisia...

(Luiz Felipe Pereira de Melo).

Estou pensando em Deus...


Ó Senhor, não desprezeis um coração arrependido!





Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! Na imensidão de vosso amor, purificai-me! Lavai-me todo inteiro do pecado, e apagai completamente a minha culpa!

Eu reconheço toda a minha iniqüidade, o meu pecado está sempre à minha frente


Foi contra vós, só contra vós, que eu pequei, e pratiquei o que é mau aos vossos olhos!

Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e, se oferto um holocausto, o rejeitais. Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido!






SALMO DO DIA




Para que sofrer sozinho?




“Naquele dia em que gritei , vós me escutastes, ó Senhor” (Sl 137).



Como o salmista, ao longo de todo este dia, lancemos um grito ao Senhor, em todas as circunstâncias. Talvez até achemos que somos capazes de resolver todas as coisas sozinhos, mas é um engano pensarmos assim. Precisamos e dependemos do auxílio do Senhor.

“Naqueles dias, a Rainha Ester, temendo o perigo de morte que se aproximava, buscou refúfio no Senhor. Prostrou-se por terra desde a manhã até o anoitecer, juntamente com suas servas, e disse: Deus de Abrãao, Deus de Isaac e Deus de Jacó, tu és bendito. Vem em meu socorro, pois estou só e não tenho outro defensor fora de ti, Senhor” (Ester 4,17).

A nossa atitude precisa ser também como a da Rainha Ester que, em meio ao perigo, buscou refúgio no Senhor e não nas coisas, nas pessoas e nos bens que possuía, e muito menos nas suas próprias forças, porque o único auxílio eficaz para a nossa vida é o que vem do Senhor.

Aconteça o que acontecer neste dia de hoje, lancemos um grito ao céu: Senhor, salva-me, livrai-me do mal.

27 de fevereiro de 2009: Dia de Santo Gabriel de Nossa Senhora das Dores




No dia primeiro de março de 1838 recebeu o nome de Francisco Possenti, ao ser batizado em Assis, sua cidade natal. Quando sua mãe Inês Friscioti morreu, ele tinha quatro anos de idade e foi para a cidade de Espoleto onde estudou em instituição marista e Colégio Jesuíta, até aos dezoito anos. Isso porque, como seu pai Sante Possenti era governador do Estado Pontifício, precisava a mudar de residência com freqüência, sempre que suas funções se faziam necessárias em outro pólo católico.


Possuidor de um caráter jovial, sólida formação cristã e acadêmica, em 1856 ingressou na congregação da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, fundada por São Paulo da Cruz, ou seja, os Passionistas.


Sua espiritualidade foi marcada fortemente pelo amor a Jesus Crucificado e a Virgem Dolorosa Depois foi acolhido para o noviciado em Morrovalle, recebendo o hábito e assumindo o nome de Gabriel de Nossa Senhora das Dores, devido à sua grande devoção e admiração que nutria pela Virgem Dolorosa. Um ano após emitiu os votos religiosos e foi por um ano para a comunidade de Pievetorina para completar os estudos filosóficos.


Em 1859 chegou para ficar um período com os confrades da Ilha do Grande Sasso. Foi a última etapa da sua peregrinação. Morreu aos vinte e quatro anos, de tuberculose, no dia 27 de fevereiro de 1862, nessa ilha da Itália.


As anotações deixadas por Gabriel de Nossa Senhora das Dores em um caderno que foi entregue a seu diretor espiritual, padre Norberto, haviam sido destruídas. Mas, restaram de Gabriel: uma coleção de pensamentos dos padres; cerca de 40 cartas testemunhando sua devoção à Nossa Senhora das Dores e um outro caderno, este com anotações de aula contendo dísticos latinos e poesias italianas.


Foi beatificado em 1908, e canonizado em 1920 pelo Papa Bento XV, que o declarou exemplo a ser seguido pela juventude dos nossos tempos.


São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, teve uma curta existência terrena, mas toda ela voltada para a caridade e evangelização, além de um trabalho social intenso que desenvolvia desde a adolescência. Foi declarado co-patrono da Ação Católica, pelo Papa Pio XI, em 1926 e padroeiro principal da região de Abruzzo, pelo Papa João XXIII, em 1959.


O Santuário de São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, é meta de incontáveis peregrinações e assistido pelos Passionistas, é um dos mais procurados da Itália e do mundo cristão.


A figura atual deste Santo jovem, mais conhecido entre os devotos como o "Santo do Sorriso", caracteriza a genuína piedade cristã inserida nos nossos tempos e está conquistando cada dia mais o coração de muitos jovens, que se pautam no seu exemplo para ajudar o próximo e se ligar à Deus e à Virgem Mãe.

Desabafos...


Eu nunca serei o que os outros querem que eu seja. Nem tão pouco, farei aquilo que os outros esperam que eu faça, ou muito menos, aquilo que os outros esperam que eu seja. Não posso enganar-me; não posso combater as minha ânsias, os meus desejos... É de saber-se que sou um ser de vontades, movido intensamente por estas. Sou completamente passional; por vezes, instantâneo; momentâneo... Inexoravelmente uno. Sou, talvez, incomparável!


Eu nunca conseguirei realizar ninguém por completo, pois, tenho a compreensão que todos somos incompletos... Nem eu mesmo consigo realizar-me por completo. Mesmo tentando, eu sempre tenderei ao erro, porque somente em essência eu sou perfeito e não consigo com tanta clareza manifestar a perfeição aos que me cercam. Ninguém julga-me por aquilo que realizo de bom, mas, sempre por aquilo que deixei de fazer; por minhas fraquezas... É notório, que como qualquer ser humano, eu também sou um ser limitado, falho! Sou pequeno, frágil (de mais)!


Mesmo esforçando-me ao máximo, nunca saberei de tudo. Nunca poderei mentir ou ludibriar a mim mesmo... Nunca falarei de coisas que eu não sei somente para me destacar. Sou honesto comigo mesmo, não sou tão sábio a tal ponto que não deseje saber mais, que não mais leia, etsude, pesquise... Sei muito pouco ou quse nada. E, em se tratar da vida... Nada sei! Sei que vivo (e isso é tudo)... Sei também o quanto já sofri para chegar aonde cheguei. Talvez para uns nada fiz... Mas isso (na minha opinião) é fruto de um sentimento "indesejoso": a inveja! Abomino tal sentimento.


É fácil encontrar erros em mim; difícil é torná-los - aos olhos do coração - em virtudes. É muito bom escutar elogios verdadeiros; difícil é elogiar constante e sinceramente... Bom de mais é ser aceito, entendido, valorizado, respeitado... querido! Pena que tão poucos me veem com os olhos do coração... Somente me veem com os olhos de um racionalismo unilateral, arbitrário, preconceituoso. Como a vida passou a ser excludente!


Aprendi, com o passar do tempo, que em nossas defasadas relações humanas buscamos nos outros aquilo que não temos e aquilo que gostaríamos de possuir... É sempre assim, buscamos nos outros aquilo que não temos em-nós, aquilo que nos falta para a nossa realização antropológica. Mas, pobre de nós! Jamais encontraremos a perfeição que buscamos em nenhuma pessoa humana... Isso é antropomorfiso teológico. Só Deus contém em-Si toda a perfeição, toda magnitude e toda a beleza... Só Deus!!!


Luiz Felipe P. de Melo.

Recife, 27 de fevereiro de 2009.