domingo, 18 de dezembro de 2011

Te serei fiel

Não hei de te abandonar,
Oh Dulcíssima Esposa de Jesus.
Não hei de te abandonar,
Oh Baluarte Augusto da Verdade!
Não hei de te abandonar.
Oh Barca Imperecível em alto mar!
Não hei de te abandonar,
Oh Arca Incorrupta do Povo de Deus!
Não hei de te abandonar,
Oh Fidelíssima Senhora!
Não hei de te abandonar
Oh Portadora da Graça e Salvação!
Não hei de te abandonar
Oh Sacramento de Deus em meio aos homens!
Não hei de te abandonar
Oh certeza e glória dos céus!
Não hei de te abandonar
Oh razão dos mártires!
Não hei de te abandonar
Oh Casa de Israel!
Não hei de te abandonar
Oh defesa dos Santos e Doutores!
Não hei de te abandonar
Oh alegria dos anjos!
Não hei de te abandonar
Oh Morada dos seres celestes!

Não hei de me lançar
No mar de trevas da humanidade!
Não hei de me lançar
Na tempestade do laicismo!
Não hei de me lançar
Nas chamas eternas!
Não hei de me lançar
Na poeira da ‘libertação’!
Não hei de me lançar
No ‘emotivismo pentecostal’!
Não hei de me lançar
Na tibieza do falso-clero!
Não hei de me lançar
Na corrupção dos apartados!

Não hei de me perder
Do Rebanho Santo do Senhor!
Não hei de me perder
De teu Santo Pastor!
Não hei de me perder
Em meio às vozes dos mercenários!
Não hei de me perder
Diante de um mundo que te odeia!
Não hei de me perder
De Ti, oh Igreja Amada!
Não hei de me perder
De Ti, oh Verdade Intacta!
Não hei de me perder
De Ti, oh Alegria Verdadeira!
Não hei de me perder
De Ti, Uma, Santa, Católica, Apostólica, Romana!



Luiz Felipe P. de Melo.
18 de dezembro de 2011 AD.
IV Domingo do Advento