quinta-feira, 5 de março de 2009


No meu sonho eu caminhava tão feliz
De repente um homem pobre eu avistei ,
Andando pela estrada de Assis
Tão aflito que confesso eu chorei.
Perguntei-lhe o que tinha acontecido
Me ouviu, mas ficou chorando sem parar.
Até que enfim me olhou e disse assim:
A Paixão de Jesus hei de chorar
Pois o amor, o amor não é amado
A felicidade assim não se pode encontrar
É preciso voltar a Jesus,
O amor que eu quero Amar
Esse estranho só falava da Paixão
E usava uma roupa em forma de cruz
O braço deixava um pedaço de pau
Violino de pobre cantando o amor de Jesus
Nós amamos tanta coisa neste mundo
Dinheiro, prazer, fama e poder.
Tudo, menos o que é mais amável.
Tudo, menos aquele que mais bem nos quer.
Muitas vezes olhando um mundo tão triste
Volta de mansinho ao meu pensar
A figura do Pobrezinho de Assis
E com ele tenho a vontade de gritar

Estou pensando em Deus...


"Considerai, ó Deus, com bondade o fervor do vosso povo. E, enquanto mortificamos o corpo, sejamos espiritualmente fortalecidos pelos frutos das boas obras. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na Unidade do Espírito Santo" Amém!


|P|A|U|S|A|

HOJE É TEMPO DE SER FELIZ!


A vida é fruto da decisão de cada momento. Talvez seja por isso, que a idéia de plantio seja tão reveladora sobre a arte de viver. Viver é plantar. É atitude de constante semeadura, de deixar cair na terra de nossa existencia as mais diversas formas de sementes.
Cada escolha, por menor que seja, é uma forma de semente que lançamos sobre o canteiro que somos. Um dia, tudo o que agora silenciosamente plantamos, ou deixamos plantar em nós,será plantação que poderá ser vista de longe... Para cada dia, o seu empenho.
A sabedoria bíblica nos confirma isso, quando nos diz que "debaixo do céu há um tempo para cada coisa!" Hoje, neste tempo que é seu, o futuro está sendo plantado. As escolhas que você procura, os amigos que você cultiva, as leituras que você faz, os valores que você abraça, os amores que você ama, tudo será determinante para a colheita futura.
Felicidade talvez seja isso: alegria de recolher da terra que somos, frutos que sejam agradáveis aos olhos! Infelicidade, talvez seja o contrário. O que não podemos perder de vista é que a vida não é real fora do cultivo. Sempre é tempo de lançar sementes... Sempre é tempo de recolher frutos. Tudo ao mesmo tempo. Sementes de ontem, frutos de hoje, Sementes de hoje, frutos de amanhã! Por isso, não perca de vista o que você anda escolhendo para deixar cair na sua terra.
Cuidado com os semeadores que não lhe amam. Eles têm o poder de estragar o resultado de muitas coisas. Cuidado com os semeadores que você não conhece. Há muita maldade escondida em sorrisos sedutores... Cuidado com aqueles que deixam cair qualquer coisa sobre você, afinal, você merece muito mais que qualquer coisa.
Cuidado com os amores passageiros... eles costumam deixar marcas dolorosas que não passam... Cuidado com os invasores do seu corpo... eles não costumam voltar para ajudar a consertar a desordem... Cuidado com os olhares de quem não sabe lhe amar... eles costumam lhe fazer esquecer que você vale à pena... Cuidado com as palavras mentirosas que esparramam por aí... elas costumam estragar o nosso referencial da verdade... Cuidado com as vozes que insistem em lhe recordar os seus defeitos... elas costumam prejudicar a sua visão sobre si mesmo. Não tenha medo de se olhar no espelho.
É nessa cara safada que você tem, que Deus resolveu expressar mais uma vez, o amor que Ele tem pelo mundo. Não desanime de você, ainda que a colheita de hoje não seja muito feliz. Não coloque um ponto final nas suas esperanças. Ainda há muito o que fazer, ainda há muito o que plantar, e o que amar nessa vida.
Ao invés de ficar parado no que você fez de errado, olhe para frente, e veja o que ainda pode ser feito... A vida ainda não terminou. E já dizia o poeta "que os sonhos não envelhecem..." Vai em frente. Sorriso no rosto e firmeza nas decisões. Deus resolveu reformar o mundo, e escolheu o seu coração para iniciar a reforma. Isso prova que Ele ainda acredita em você. E se Ele ainda acredita, quem sou eu pra duvidar... (?)
(Padre Fábio de Melo).

Deus nos fala!


"Desde o seio materno, o SENHOR me chamou, desde o ventre de minha mãe, já sabia meu nome"

(Is. 49, 1).

Notícias... (Fonte: http://cancaonova.com)





O arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, se pronunciou hoje, 5, sobre o caso da menina que ficou grávida aos 9 anos violentada pelo padrasto em Recife e que por autorização da mãe, teve a gestação interrompida. Internada na última terça-feira, 3, ela recebeu doses de um medicamento para interromper a gravidez.Em entrevista à Canção Nova, o arcebispo mostrou-se mais uma vez contrário ao aborto, já que o Código de Direito Canônico diz que todos aqueles que conscientemente se envolvem num processo de interrupção da vida, como neste caso, estão automaticamente excomungados da Igreja Católica. Dom José também ressaltou que a excomunhão não é algo irreversível. Basta que a pessoa se arrependa e procure se confessar com um bispo.



noticias.cancaonova.com - O que é a excomunhão?Dom José Cardoso - A excomunhão é uma penalidade grave e significa que a pessoa que cometeu determinado delito está excluída, não está em comunhão com a Igreja. Ou seja, não pode receber os sacramentos antes de se arrepender e pedir perdão. E não é uma expulsão da Igreja para sempre. Existem tantos pecados graves pelo mundo inteiro e não é aplicada a excomunhão. Por exemplo: um homicídio, como acontece todos os dias, é um pecado gravíssimo, mas não está excomungado. A Igreja, pensando nos bens espirituais, considera o aborto gravíssimo e, então, estabeleceu essa penalidade. É importante recordar que se trata de uma penalidade automática, uma sentença já proferida. Estou insistindo isso porque, infelizmente, difundiram pelo Brasil afora, que Dom José Cardoso excomungou a menina de 9 anos. Tudo é falso. Eu não excomunguei ninguém. Quem excomungou foi a Lei da Igreja. Está escrito no Código de Direito Canônico que qualquer pessoa que comete o aborto está automaticamente excomungada. Então, simplesmente eu expus isso para lembrar que não é somente esse caso aqui de Recife. Nós sabemos que, no Brasil, infelizmente acontecem, a cada ano, 1 milhão de abortos. É um absurdo. Eu simplesmente relembrei esta




lei.noticias.cancaonova.com - Em quais casos a excomunhão é prevista pela Igreja?Dom José Cardoso - A Doutrina Moral da Igreja procura catequizar e preparar os fiéis para viverem de acordo com a Lei de Deus. Nós estudamos o Catecismo da Igreja Católica, aprendemos os Dez Mandamentos e o 5º Mandamento diz "Não matar". Isto é, nenhum ser humano tem direito de tirar a vida de outro.Agora tratando-se de tirar a vida de um inocente que ainda não nasceu, o caso do aborto, a Igreja diz que é um delito muito mais grave e, por isso, a Igreja estabeleceu para este delito esta pena de excomunhão, que se chama "master sentença", quer dizer é automática, já incorreu. Quando alguém na sociedade comete um crime, digamos um assalto, um homicídio, não está na mesma hora punido, não. Ele vai ser colocado na prisão, vai ser um processo e, no final, o juiz determina e aplica a pena. Isto na sociedade do mundo inteiro. Agora, dentro da Igreja, porque nós acreditamos na vida espiritual, a autoridade eclesiástica tem este direito de aplicar uma pena automática, que se chama excomunhão, quer dizer, excluído da comunhão com a Igreja. Mas também, esta penalidade não é para a vida eterna, não, a pessoa tem possibilidade de voltar, de se converter e a Igreja absolve. Quer dizer, é uma lei da Igreja que, eu gostaria de lembrar, também está escrita no Código de Direito Canônico e está explicada no Catecismo da Igreja Católica* (CIC), este livro tão importante que o Papa João Paulo II colocou em nossas mãos. Qualquer pessoa, bem instruída em religião, vai encontrar no Catecismo da Igreja Católica o que estou dizendo agora, escrito para todos os fiéis do mundo.




noticias.cancaonova.com - Como o senhor avalia a interpretação dada pela imprensa sobre este caso?Dom José Cardoso - Estão dando uma interpretação errônea. Estão dizendo que eu excomunguei e, isso é totalmente errôneo. Eu simplesmente expliquei, declarei o que aconteceu: "Que quem comete o delito do aborto, está automaticamente excomungado". Mesmo que ninguém soube, está excomungado. Quando ele se aproximar da Igreja para receber o perdão e confessar o cometido, o padre ou o bispo poderá absolver primeiro da excomunhão e depois do pecado. Este é o sistema da Igreja desde o começo, desde o primeiro século**. E está tão bem explicado neste livro maravilhoso chamado Catecismo da Igreja Católica.




* Cf. CIC, cân. 2270-2275** Cf. CIC, cân. 2272

Hoje, Cinco de março do ano da graça de dois mil e nove: Dia de São João da Cruz!




Nasceu na ilha de Ischia com o nome de Carlos Caetano Calosirto, aos 15 de agosto de 1654, na cidade de Ponte, Itália, filho do nobre José e de Laura. Recebeu os ensinamentos básicos e os alicerces religiosos freqüentando os colégios dos padres agostinianos, na própria ilha.



Aos quinze anos optou pela vida religiosa pela grande vocação que sentia, ingressando na Ordem dos Franciscanos descalços da Reforma de São Pedro de Alcântara, conhecidos também como alcantarinos, pela austeridade das Regras dessa comunidade, dependentes do convento de Santa Lucia, em Nápolis.



Tomou o nome de João José da Cruz e fez o noviciado sob a orientação monástica do padre José Robles. Em 1671 foi enviando com mais onze sacerdotes, dos quais ele era o mais jovem, para o Piedimonte d'Alife para construírem um convento. Diante das dificuldades encontradas no local não exitou em juntar as pedras com suas próprias mãos, depois usando cal, madeira e um enxadão fez os alicerces.


Estimulando assim os outros sacerdotes e o povo, que no começo acharam que ele era louco, mas, percebendo que estavam errados começaram a ajuda-lo, de modo que um grande convento foi edificado em pouco tempo. João José da Cruz ordenou-se sacerdote em 1677.


Ao completar vinte e quatro de idade foi nomeado mestre dos noviços e, quase ao mesmo tempo, guardião da ordem do convento. Durante a sua permanência em Piedimonte, construiu, num local isolado na encosta do bosque, um outro pequeno convento chamado de "ermo", ainda hoje meta de peregrinações, para poder rezar em retiro. Conseguiu ainda, trabalhando de forma muito ativa e singular, construir o convento do Granelo em Portici, também em Nápolis.


João José da Cruz era muito austero, comia pouco, só uma vez ao dia, dormia poucas horas, tinha o hábito de se levantar a meia noite para agradecer a Deus pelo novo dia. Tornou-se famoso entre o povo por sua humildade e foi venerado ainda em vida pela população por causa de sua extrema dedicação aos pobres e doentes. Fazia questão de ser pobre na vida e na própria personalidade, como São Francisco de Assis, seu modelo de vida.


Em 1702 foi nomeado vigário provincial da Reforma de São Pedro de Alcântara, na Itália. Assim a Ordem, abençoada por Deus, desceu de Norte a Sul, adquirindo um bem espiritual tão grande que chegou ao Vaticano, o qual tornou a reunir os dois ramos dos alcantarinos. Dessa forma o convento de Santa Lúcia voltou para os padres italianos e João Jose da Cruz retornou para lá.


Nele viveu mais doze anos na santa austeridade e, segundo os registros da Igreja e a tradição, realizando prodígios e curas para seus amados pobres e doentes.


Morreu no dia 05 de março 1734, sendo sepultado nesse mesmo convento. Foi beatificado pelo papa Gregório XVI, em 1839.


As relíquias de São João José da Cruz, foram transferidas para o convento franciscano da ilha de Ischia, onde nasceu, e é venerado no dia se sua morte.

A experiência do sofrimento...




Existem muitas formas de sofrimento, ele pode ser físico, moral e até mesmo espiritual. Não há um ser humano sequer isento de amargura, de dor e de todos os outros sentimentos típicos de quem sofre, como a solidão, a tristeza, a angústia, etc...


Ninguém gosta de sofrer, nem precisa gostar. Aqui apresento a maneira que Jesus nos ensina a viver esse momento de dor. Esta é a maneira de sofrer que convido você a refletir comigo: sofrer com sentido.


Jesus disse: "Bem-aventurados os que choram porque serão consolados" (Mt 5,4).


No texto original grego o verbo “chorar”, ao qual Jesus aqui se refere, significa “luto”, “dor”, “aflição”, “cerimônia de luto” e “desgraça”, ou seja, é aquela dor que nos leva a preferir a morte à vida ou de tão intensa consome todas as forças do corpo e da alma.


O profeta Jeremias chegou até a afirmar: "Maldito o dia em que nasci! Nem abençoado seja o dia em que minha mãe me deu à luz" (Jr 20,15).
Se você se encontra em uma dor semelhante a essa, saiba que é para você esse texto, Deus quer lhe falar, portanto, leia com calma a partir de agora.


A primeira frase que um cristão geralmente diz quando depara com um sofrimento assim é: “Deus me abandonou” ou “Onde está Deus?” ou ainda: “Por que isso comigo?” Se você já passou por isso ou se encontra nesse estado, melhor do que ninguém sabe que nesta hora parece que nenhuma palavra ou ninguém é capaz de lhe retirar a dor. Até pode surgir uma frase bem comum: Nesta hora palavra alguma adianta! E, de fato, o silêncio é palavra certa para os momentos de barulho interior. A resposta ao sofrimento não se encontra na lógica dos acontecimentos.


Como encarar o sofrimento do jeito de Jesus?


A resposta está no próprio versículo que lemos acima. Preste atenção: "Bem-aventurados", felizes "os que choram", ou seja, aqueles que fazem uma experiência de viver como mortos, embora estejam vivos, porque serão consolados" (cf. Mt 5,4).


O verbo “consolar”, no texto em grego, é o mesmo que se refere ao Espírito Santo, o Consolador. Veja bem: é o Espírito Santo quem consola aquele que chora, essa é uma promessa do Senhor.


O sofrimento faz parte da vida, agora cabe a você querer vivê-lo com sentido, quero dizer: vivê-lo com esperança. Viver com esperança no sofrimento é assumir a realidade de que tudo passa neste mundo e de que nenhuma experiência de morte prevalece diante do Espírito Santo. O “consolar” aqui significa ser livre dessa experiência de morte, significa experimentar a força da ressurreição que levantou Jesus do sepulcro. A morte não tem poder sobre o Senhor nem sobre nenhum daqueles que morrem com Ele.


Paulo disse: "Se morrermos com Cristo, cremos que também com ele viveremos" (Rm 6,8). Viva seu sofrimento com esperança! Esse é o único modo de dar sentido a ele. Então sofra as demoras de Deus no silêncio, no abandono e na oferta. Cristo morreu em uma cruz, então saiba que todo crucificado será ressuscitado e que as experiências de morte passam. Se vividas em Cristo estas serão transformadas em vida. O modo como isso se dará nem eu nem você somos capazes de encontrar uma resposta satisfatória, mas o cristão sabe que vale a pena porque será consolado.



Recife, 05 de março de 2009.

Luiz Felipe P. de Melo.