segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Uma noite fria do mês de agosto


Meu coração me diz

Que não posso mais

Voltar atrás.

E me iludir,

E pensar que sou capaz

De viver um grande amor.

Perder-me de mim,

Numa louca tentativa

De te encontrar.

E fingir que nada sou,

E que nada fiz

Para suportar um tal amor.

Mais que querer,

Foi um surto dos sentidos

Que muito me fez chorar.

Como descaminhei,

E parei até de sonhar

Apenas porque me fiz acreditar.

Tolice de quem ama,

Bobagem de quem sonha.

Apenas ilusão!

Ora, quem não descobriu o amor,

Jamais saberá como amar.

Visto que, o amar é a prática do amor.

Entristecido, neste momento vou eu,

Seguindo meu caminho:

De tristeza, dor e breu.

Luiz Felipe P. de Melo.

09 de agosto de 2010