sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Filho do Sol


Eu, navegando só,
À procura de um novo porto,
Deparei-me em ti!
E sem saber o que fazer,
Meio ‘desbaratinado’,
Não hesitei.
Apenas aportei,
Lancei-me neste novo cais.
E como consequência,
Não mais me vi, senão em ti!

Como louco,
Dia e noite a vagar
Por entre os teus labirintos,
Eis, que me vou descobrindo
E redescobrindo.
Vou procurando,
O que antes havia perdido.
E contemplando uma nau e outra,
Dou-me conta que voce é meu porto seguro,
És meu abrigo.

E viciado no teu olhar,
Vou olhando, desejando
E apenas me contentando
Com a distância que insiste
E persiste em me - de ti – distanciar.
Louco! Aguçado! Perdido!
Desvalido, estou eu!
Sem o teu sorriso, tudo me é breu!

Oh, noite escura
Se vá para longe de mim!
Traga-me o quanto antes,
Aquele por quem vivo assim.
Vá até o sol, ou mesmo Iguaraci,
Mas, traga-me de volta a alegria que por lá perdi!
Traga-o para mim,
E a ele serei fiel sem-fim!



Luiz Felipe P. de Melo.
10/09/2011