domingo, 1 de fevereiro de 2009

Livre pensamento...

Eu prefiro ser sincreo brutalmente, a ser covardemente fingido!!!

Hoje, dia 02 de fevereiro do ano da graça de 2009


Maria Domenica Mantovani

Maria Domenica, primogênita de quatro irmãos, nasceu em Castelletto de Brenzone, em Verona, no dia 12 de novembro de 1862. Teve nos seus pais João Batista Mantovani e Prudência Zamperini, e no seu avô, que vivia com eles, a influência profunda de uma família honesta e cristã de trabalhadores simples, piedosos e dignos. Freqüentou apenas a escola primária, por causa da pobreza da família.


Mas a falta de cultura foi compensada pelos dotes de inteligência, vontade e grande senso prático. Desde criança mostrou sua vocação religiosa e incentivada pelo avô, dedicava-se à oração e a tudo o que se referia a Deus. Casa, escola e igreja foram os campos que forjaram o seu caráter. Maria Domenica tinha quinze anos, quando chegou o novo pároco Padre José Nascimbeni, mais tarde também beatificado. Desde então ele se tomou o seu diretor espiritual, que intuindo seu temperamento generoso, a forte vontade de prosseguir na vida da perfeição, conduziu-a seguro e lúcido, para as mais altas conquistas espirituais. Ela foi a sua primeira colaboradora nas muitas atividades paroquiais. Dedicava-se ao ensino do catecismo às crianças, visitava e assistia os doentes e os pobres. Inscrita na Pia União das Filhas de Maria, foi sempre fiel na observância do Regulamento, tornando-se espelho e modelo para suas companheiras.


Assim, aos vinte e quatro anos no dia da Virgem Imaculada da Conceição, aos 8 de dezembro de 1886, na presença do pároco, emitiu os voto de perpétua virgindade, dedicando-se completamente à Deus e empenhando-se no auxílio ao pároco em todas as suas iniciativas pastorais. Quando o Padre Nascimbeni, depois de se aconselhar com o Bispo, decidiu fundar uma nova família religiosa, encontrou em Maria Domenica a sua principal colaboradora e que se tornou sua co-fundadora; junto com outras três jovens. As quatro fizeram um breve noviciado junto às Terciárias Franciscanas de Verona e em 1892, emitiram a profissão, iniciando em Castelletto o novo Instituto chamado " Pequenas Irmãs da Sagrada Família", cujo nome se tornou o indicativo da orientação apostólica e espiritual da nova congregação. Maria Domenica Mantovani mudou o nome para Maria Josefina da Imaculada e foi escolhida como primeira superiora da casa, cargo que exerceu até a morte. Ela contribuiu muito na elaboração das Constituições e na formação das Irmãs. Colaboração que foi determinante para o desenvolvimento e expansão do Instituto. Sua obra completou a do Fundador, de tal forma que se confundiam. A ação dele era intensa, forte, enérgica; a dela era delicada, escondida, embora também firme.


Ambas se apoiavam em eloqüentes exemplos e pacientes esperas. Depois da morte do Fundador, em 1922, Maria Domenica continuou a guiar o Instituto, com ânimo, prudência, grande entrega a Deus e profundo senso de responsabilidade. E teve a graça de ver a aprovação canônica definitiva das Constituições e do Instituto, antes de morrer. Soube assim que a obra teria continuidade com as mil e duzentas Irmãs espalhadas por cento e cinqüenta casas filiais na Itália, Suíça, Albânia, Angola, Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil, dedicadas às mais variadas atividades apostólicas e caritativas. Aos setenta e dois anos de idade Madre Maria Josefina da Imaculada faleceu depois de breve enfermidade, no dia 02 de fevereiro de 1934. Sepultada no cemitério de Castelletto de Brenzone; desde 1987 seu corpo incorrupto foi transladado para o mausoléu, já ocupado pelo Fundador, no interior da Casa-mãe do Instituto, naquela cidade.


O Papa João Paulo II beatificou Maria Domenica Mantovani em 2003, destinando sua festa para o dia de seu transito.

Ainda resta-me tempo...

"Tarde Vos amei, ó Beleza tão antiga e tão nova, tarde Vos amei! Eis que habitáveis dentro de mim, e eu, lá fora, a procurar-Vos! Disforme, lançava-me sobre estas formosuras que criastes. Estáveis comigo e eu não estava Convosco! Retinha-me longe de Vós aquilo que não existiria, se não existisse em Vós. Porém, chamastes-me, com uma voz tão forte, que rompestes a minha Surdez! Brilhastes, cintilastes, e logo afugentastes a minha cegueira! Exalastes Perfume: respirei-o, a plenos pulmões, suspirando por Vós. Saboreei-Vos e, agora, tenho fome e sede de Vós. Tocastes-me e ardi, no desejo da Vossa Paz"Santo Agostinho

Música do Dia...


Oração de um jovem triste



Eu tanto ouvia falar em ti

Por isso hoje estou aqui

Eu sempre tive tudo que eu quis

Mas te confesso não sou feliz

Calça apertada de cinturão
Toco guitarra faço canção

Mas quando eu tento me procurar

Eu não consigo me encontrar

Escondo o rosto com as mãos

E uma tristeza imensa me invade o coração

Já, já não sou capaz de amar

E a felicidade cansei de procurar

Por isso venho buscar em ti

O que não tenho o que perdi

Vestido em ouro te imaginei

E tão humilde te encontrei

Cabelos longos iguais aos meus

Tú és o cristo, filho de Deus

Tanta ternura em teu olhar

Tua presença me faz chorar

Eu ergo os olhos para o céu

E a luz do teu amor me deixa tão feliz

Se, se jamais acreditei

Perdoa-me senhor pois hoje te encontrei

Frases da Semana...

"Antes os que me critiquem, pois, estes me corrijem; do que os que me bajulam, pois, estes me corrompem" (Santo Agostinho).

"Os filósofos limitaram-se a interpretar o mundo de diversas maneiras; o que importa é modificá-lo." (Karl Marx)

"A admiração é própria da natureza do filósofo; e a filosofia deriva apenas da estupefação." (Platão)

"O esforço dos filósofos tende a compreender o que os contemporâneos se contentam em viver." (Friedrich Nietzsche)

"A angústia de ter perdido, não supera a alegria de ter um dia possuído" (Santo Agostinho).

"Eleva a tal ponto a tua alma, que as ofensas não a possam alcançar." [René Descartes]

" Posso até não concordar com uma única palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte o vosso direito de dizê-la" (Voltaire).

"Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito"(Aristóteles).

Desabafos... Quando a cruz pesar...


Jesus está por trás de cada sonho meu...

Ele está por trás de cada resplandecente amanhacer...

Jesus está à frente dos meus projetos...

Está à frente de cada problema, de cada situação desagradável...

É Ele o meu rochedo,

O meu escudo,

A minha proteção e fortaleza!

Ao longo do caminho,

Mais pesado se torna o fardo...

Mas percebo que eu sozinho

Não sou capaz de transportar tamanha cruz...

Eu sei quem me ajuda:

É meu amigo; meu Tudo:


É Jesus!!!


Talvez falte-me muito...

Porém sei que sou mais que vencedor!

Pois Deus é amor e amor eterno.


Quando não mais suportar,

Ele colocar-me-á nos braços,

E me carregará como que em asas de uma águia.


Antes eu disse não...

O tempo passou...

Lancei o olhar para Aquele que não passou,

Não passa e jamais passará:


Jesus!


Depois eu disse 'sim'...

Calado eu fiquei e fui me deixando seduzir...

Atualmente eu percebo

Que não sou eu mais quem vive,

Mas, é Jesus quem vive em mim!

Volta às aulas...


"Acredito que os filósofos voam como as águias e não como pássaros pretos. É bem verdade que as águias, por serem raras, oferecem pouca chance de serem vistas e muito menos de serem ouvidas, e os pássaros pretos, que voam em bando, param em todos os cantos enchendo o céu de gritos e rumores, tirando o sossego do mundo." (Galileu Galilei)