sexta-feira, 30 de janeiro de 2009





Assim está sendo:



"Eu segurei muitas coisas em minhas mãos, e eu perdi tudo; mas tudo que que eu coloquei nas mãos de Deus eu ainda possuo." (Martin Luther King)

Música do Dia...




Caminhada




Alguém chama,


Ele me ama e me conduz


E me quer feliz


Ele fala, só escuto, paro mudo,


E o que Ele me diz:




"Vem me seguir, que Eu caminho junto com você ao fim


Depois da caminhada você é feliz


Se deixa todas coisas só por Mim, por Mim


Vem me seguir, que o meu caminho é o da porta estreita sim


Você vai entender porque é bom, é bom servir"




Ele quer uma resposta todo dia de você, irmão


É difícil a caminhada e por isso


Ele lhe estende a mão ...


Santo João Bosco


João Melquior Bosco, nasceu no dia 16 de agosto de 1815, numa família católica de humildes camponeses em Castelnuovo d'Asti, no norte da Itália, perto de Turim. Órfão de pai aos dois de idade, cresceu cercado do carinho da mãe, Margarida, e amparo dos irmãos. Recebeu uma sólida formação humana e religiosa, mas a instrução básica ficou prejudicada, pois a família precisava de sua ajuda na lida do campo. Aos nove anos, teve um sonho que marcou a sua vida. Nossa Senhora o conduzia junto a um grupo de rapazes desordeiros que o destratava. João queria reagir, mas a Senhora lhe disse: "Não com pancadas e sim com amor. Torna-te forte, humilde e robusto. À seu tempo tudo compreenderás". Nesta ocasião decidiu dedicar sua vida a Cristo e a Mãe Maria; quis se tornar padre.


Com sacrifício, ajudado pelos vizinhos e orientado pela família, entrou no seminário salesiano de Chieri, daquela diocese. Inteligente e dedicado, João trabalhou como aprendiz de alfaiate, ferreiro, garçom, tipógrafo e assim, pôde se ordenar sacerdote, em 1841. Em meio à revolução industrial, aconselhado pelo seu diretor espiritual, padre Cafasso, desistiu de ser missionário na Índia. Ficou em Turim, dando início ao seu apostolado da educação de crianças e jovens carentes. Este "produto da era da industrialização", se tornou a matéria prima de sua Obra e vida. Neste mesmo ano, criou o Oratório de Dom Bosco, onde os jovens recebiam instrução, formação religiosa, alimentação, tendo apoio e acompanhamento até a colocação em um emprego digno.


Depois, sentiu necessidade de recolher os meninos em internatos-escola, em seguida implantou em toda a Obra as escolas profissionais, com as oficinas de alfaiate, encadernação, marcenaria, tipografia e mecânica, repostas às necessidades da época. Para mestres das oficinas, inventou um novo tipo de religioso: o coadjutor salesiano. Em 1859, ele reuniu esse primeiro grupo de jovens educadores no Oratório, fundando a Congregação dos Salesianos. Nos anos seguintes, Dom Bosco criou o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora e os Cooperadores Salesianos. Construiu, em Turim, a basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, e fundou sessenta casas salesianas em seis países. Abriu as missões na América Latina. Publicou as Leituras Católicas para o povo mais simples.


Dom Bosco agia rápido, acompanhou a ação do seu tempo e viveu o modo de educar, que passou à humanidade como referência de ensino chamando-o de "Sistema Preventivo de Formação". Não esqueceu do seu sonho de menino, mas, sobretudo compreendeu a missão que lhe investiu Nossa Senhora. Quando lhe recordavam tudo o que fizera, respondia com um sorriso sereno: "Eu não fiz nada. Foi Nossa Senhora quem tudo fez". Morreu no dia 31 de janeiro de 1888. Foi beatificado em 1929 e canonizado por Pio XI em 1934. São João Bosco, foi proclamado "modelo por excelência" para sacerdotes e educadores. Ecumênico, era amigo de todos os povos, estimado em todas as religiões, amado por pobres e ricos; escreveu: "Reprovemos os erros, mas respeitemos as pessoas" e se fez , ele próprio, o exemplo perfeito desta máxima.

Coisas de que somente eu falo!


Lanço-me para fora do mundo

E num minuto eu vejo tudo!

Vejo os lugares por onde andei...

Vejo as paisagens ocultas que não contemplei...

Vejo jardins floridos longe de mim.


Contemplo uma aurora sem-igual,

O sol põe-se no centro,

E a lua, estremecida, ao seu lado.

Os ventos me levam...

Discorrem de mim coisas estranhas.


Num emaranhado de gente,

que ficou para trás...

De coisas que não me assombram mais.

A vida (curtida) passa distante,

Eu penso: e agora, o que me resta?


Resta-me, pois, os amores que semeei...

As profecias que preguei...

A bondade que fiz brotar em muitos corações...

Resta-me, ainda, o medo de enfrentar o novo!

Resta-me meus desvios de conduta!


Lanço o olhar para o alto

Na doce tentativa de alcançar-te.

Olhar-te nos olhos,

Chegar bem perto,

E, enfim dizer-te Tudo!


Nesse longíquos dezenove anos,

Tudo o que me alegrou;

E também o que me trouxe tristeza.

Tudo o que me dispersou

E me "ajuntou" a Vós.


Pobre de mim

Sofredor desiludido...

Meu passado já tão esquecido

É sombra de morte que se deixou apalpar...

Coisas do mundo não me encantam,

Eis que me jogo: tal como o rio ao mar.


Desertos efêmeros...

Garganta que arde,

Que queima sem cessar.

Meu mundo,

Meu tudo... Meu mar!


Sou vela

Que desbrava oceanos.

Sou navalha que corta a carne.

Sou o bendito de alguém,

A decepção de outrém!


Sou uma constelação,

Que me refaço e desfaço.

Sou o sopro do homem covarde.

Sou a dor da morte

Que arde!


Sou o soneto mais bonito.

Sou um desejo infinito.

Eu sou a língua que passa na carne!

Sou o calor

Que afasta-se do frio.


Sou o pornô...

Talvez um ator...

Ainda,

Quem sabe,

Tudo isso não passa de uma miragem!


Luiz FelipePereira de Melo. 31/01/2009.

Pensamentos...


"Seduxisti me, Domine, et seductus sum; fortior me fuisti et invaluisti"(Ier. 20,7).

AMIGOS...


"Raros são os homens dotados de bastante caráter para se regozijarem com os sucessos de um amigo sem uma sombra de inveja." (Ésquilo)

Eu!Prisioneiro meu

Descobri no brêu

Uma constelação...Céus!

Conheci os céus

Pelos olhos seus

Véu de contemplação...

Deus!Condenado eu fui

A forjar o amor

No aço do rancor

E a transpor as leis

Mesquinhas dos mortais...

Vou!Entre a redenção

E o esplendor

De por você viver...

Sim!Quis sair de mim

Esquecer quem sou

E respirar por ti

E assim transpor as leis

Mesquinhas dos mortais...

Agoniza virgem Fênix

O amor!Entre cinzas arco-íris

Esplendor!

Por viver às juras

De satisfazer o ego mortal...

Coisa pequenina

Centelha divina

Renasceu das cinzas

Onde foi ruína

Pássaro ferido

Hoje é paraíso...

Luz da minha vida

Pedra de alquimia

Tudo o que eu queria

Renascer das cinzas...

E eu! Quando o frio vem

Nos aquecer o coração

Quando a noite faz nascer

A luz da escuridão

E a dor revela a mais

Esplêndida emoção...

O amor!

Hoje, 30 de janeiro: Dia de Santa Martinha!!!

Santa Martinha

O pai de Martinha era um homem público, eleito três vezes cônsul de Roma. Ele pertencia a nobreza, era muito rico e cristão. Quando a menina nasceu, no começo do século III, o acontecimento foi amplamente divulgado na corte, entre o povo e pelos cristãos, pois a pequena logo foi batizada. Martinha cresceu em meio à essa popularidade, muito caridosa, alegre e uma devota fiel ao amor de Jesus Cristo.
Com a morte de seu pai a jovem recebeu de herança duas fortunas: uma material, composta de bens valiosos e a outra espiritual, pois foi educada dentro dos preceitos do cristianismo. A primeira, ela dividiu com os necessitados assim que tomou posse da herança. A segunda, foi empregada com humildade e disciplina, na sua rotina diária de diácona da Igreja, na sua cidade natal. Desde o ano 222, o imperador romano era Alexandre Severo, que expediu um decreto mandando prender os cristãos para serem julgados e no caso de condenação seriam executados.
Chamado para julgar o primeiro grupo de presos acusados de praticar o cristianismo, o imperador se surpreendeu ao ver que Martinha estava entre eles e tentou afastá-la dos seus irmãos em Cristo. Mas ela reafirmou sua posição de católica e exigiu ter o mesmo fim dos companheiros. A partir deste momento começaram os sucessivos fatos prodigiosos que culminaram com um grande tremor de terra. Primeiro, Alexandre mandou que fosse açoitada.
Mas a pureza e a força com que rezou, ao se entregar à execução, comoveram seus carrascos e muitos foram tocados pela fé. Tanto que, ninguém teve coragem de flagelar a jovem. O imperador mandou então que ela fosse jogada às feras, mas os leões não a atacaram. Condenada à fogueira, as chamas não a queimaram. Martinha foi então decapitada. No exato instante de sua a execução a tradição narra que um forte terremoto sacudiu toda cidade de Roma. O relato do seu testemunho correu rápido por todas as regiões do Império, que logo atribuiu à santidade de
Martinha, todos os prodígios ocorridos durante a sua tortura assim como o terremoto, ocasionando um cem número de converções. No século IV, o papa Honório mandou erguer a conhecida igreja do Foro, em Roma, para ser dedicada à ela, dando novo impulso ao seu culto por mais quatrocentos anos. Depois, as relíquias de Santa Martinha ficaram soterradas e sua celebração um pouco abandonada, durante um certo período obscuro vivido pelo Cristianismo.
Passados mais quinhentos anos, ou melhor catorze séculos após seu martírio, quando era papa, o dinâmico Urbano VIII, muito empenhado na grande contra-reforma católica e disposto a conduzir o projeto de reconstrução das igrejas. Começou pela igreja do Foro, onde as relíquias de Santa Martinha foram reencontradas. Nesta ocasião, proclamou Santa Martinha padroeira dos romanos e ainda compôs hinos em louvor à ela, inspirado na vida imaculada, da caridade exemplar e do seu corajoso testemunho a Cristo.

Reverência

Eis que estou parado,
Frente à tela de um aparelho
Que transporta-me ao mundo imaginário.

Penso sobre tudo,
Relato cada detalhe.
Preservo os sentimentos.

Refaço as minhas anotações,
Faço uma releitura da minha vida.
Observo e esmiuço.

Olho fundo,
Contemplo o abismo de minh`alma,
E ao deparar-me com tal vazio surpreendo-me!

Lanço-me para fora de mim,
Tentando alcançar os meus objetivos.
Meus sonhos fazem-se presentes aqui.

Meu mundo tão vazio.
Minha aparência reclinada sobre tal máquina
Faz-me perceber:
Tantos se curvam diante da tecnologia e tão poucos diante de Deus!

Pura Verdade... Não se deixem enganar!


"Às Vezes construímos sonhos em cima de grandes pessoas...

O tempo passa...

E descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos

E as pessoas pequenas demais para torná-los reais"! (Carlos Drumond de Andrade).