Eis que estou parado,
Frente à tela de um aparelho
Que transporta-me ao mundo imaginário.
Penso sobre tudo,
Relato cada detalhe.
Preservo os sentimentos.
Refaço as minhas anotações,
Faço uma releitura da minha vida.
Observo e esmiuço.
Olho fundo,
Contemplo o abismo de minh`alma,
E ao deparar-me com tal vazio surpreendo-me!
Lanço-me para fora de mim,
Tentando alcançar os meus objetivos.
Meus sonhos fazem-se presentes aqui.
Meu mundo tão vazio.
Minha aparência reclinada sobre tal máquina
Faz-me perceber:
Tantos se curvam diante da tecnologia e tão poucos diante de Deus!
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