sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Reverência

Eis que estou parado,
Frente à tela de um aparelho
Que transporta-me ao mundo imaginário.

Penso sobre tudo,
Relato cada detalhe.
Preservo os sentimentos.

Refaço as minhas anotações,
Faço uma releitura da minha vida.
Observo e esmiuço.

Olho fundo,
Contemplo o abismo de minh`alma,
E ao deparar-me com tal vazio surpreendo-me!

Lanço-me para fora de mim,
Tentando alcançar os meus objetivos.
Meus sonhos fazem-se presentes aqui.

Meu mundo tão vazio.
Minha aparência reclinada sobre tal máquina
Faz-me perceber:
Tantos se curvam diante da tecnologia e tão poucos diante de Deus!

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