terça-feira, 3 de março de 2009

Música do dia...

Derrama sobre mim
Teu Espírito Senhor
Vem preencher meu coração
Faz-me forte e fiel
Um servo Teu

Tua mão desceu sobre mim
E me retirou da escuridão
Deu-me mãos e voz de profeta
Deu-me um coração adorador
Tua mão desceu sobre mim
E me retirou da escuridão
Deu-me mãos e voz de profeta
Deu-me um coração adorador

Derramo sobre ti
Meu Espírito de amor
Vou preencher teu coração
Te faço forte e fiel
Um amigo meu
Minha mão desceu sobre ti
E te retirei da escuridão
Dei-te mãos e voz de profeta
Dei-te um coração adorador
Tempo. Esse é um termo que muitas vezes se apresenta ambíguo para nossos sentidos e para nossa compreensão. Contudo, é um conceito carregado de significado e possibilidades. Principalmente em nossos dias, nos quais a vida se tornou correria e o “estresse”, companheiro de jornada, essa palavra porta consigo sonhos, expectativas, esperanças e frustrações.
Há muitos que convivem com a frustração de não ter tempo para nada: Nem para os filhos que crescem; nem para os pais que passam; tampouco para a saúde, que constantemente costuma se retirar devido à ausência de cuidados.
Alguns cultivam a esperança, aguardando com expectativa a chegada de um tempo melhor; outros, por sua vez, sonham com o dia em que terão tempo para concretizar os projetos que os habitam.
Tempo: para alguns vilão; para outros possibilidade de ser mais... Realidade prenhe de significado e portadora de inúmeras contradições. Ele sempre é, sem ser... pois, existe no real da vida, mas nunca pode ser aprisionado. Ele é sempre movimento, é sempre presença na ausência.
Todavia o tempo se manifesta sempre como um "presente" que se descortina em nosso presente. Ele não espera nem deixa de acontecer, e é sempre portador de vida e possibilidades para quem sabe compreendê-lo e aproveitá-lo, por mais ambíguo que pareça.
É no concreto dos dias, no “tempo” que se desvela no hoje que reside a Graça para o existir confiado a cada um.
Com a disposição aliada à Graça é possível transformar o tempo – o que temos no agora, mesmo diante de seus desafios – em realizações, em vitórias e em construção de uma bela obra que acontecerá aos poucos e se configurará através de boas escolhas e percepções.
O tempo é sempre possibilidade. E até quando maltrata, ele pode ensinar e preparar para a vitória.
Ele é sempre soberano e livre como o vento: é de todos e não é de ninguém... Todavia, não é necessário persegui-lo nem acorrentar-se a ele, pois, para o coração que deseja crescer, cada segundo porta o Auxílio necessário que iluminará aquele pedaço de existência. É preciso apenas atenção e sensibilidade para perceber e abraçar tais Auxílios.
Em Deus, no qual os tempos dos verbos são outros, nosso tempo se derrama e se perpetua, entrelaçando-se ao Seu, e conjugando já, aqui nesta vida, as categorias verbais que só a eternidade é capaz de interpretá-las.
Lancemos n’Ele o nosso tempo e nossas preocupações e construamos – com o que a vida nos confia no hoje – dias melhores e mais felizes.
Recife, 03 de março de 2009.
Luiz Felipe P. de Melo.

Pausa Poética...


"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo" (Clarice Lispector).

Estou pensando em Deus...


|P|A|U|S|A|


"A face de Deus é a vida e a salvação dos seres humanos" (Félix Gils).

Hoje, 03 de março de 2009: Santa Teresa Eustochio Verzeri!




Ana Maria Teresa Eustochio Josefa Catarina Inácia Verzeri, ou como apenas Teresa Eustochio Verzeri, como ficou conhecida, nasceu no dia 31 de julho de 1801, em Bérgamo, Itália. Era a primogênita dos sete filhos de Antonio Verzeri e da condessa Helena Pedrocca-Grumelli.


Desde criança, aprendeu de sua mãe, cristã muito devota, a conhecer e a amar a Deus acima de tudo e a qualquer preço. Os estudos iniciais ela fez em casa. Inteligente, dotada de espírito aberto, quando menina, queria ser rapaz, para empreender nobres façanhas, como Santo Inácio, nas fileiras de Cristo. Da infância até a idade madura, deixou-se iluminar pelo Espírito da Verdade, percorrendo o caminho de libertação, de pureza, de retidão e de simplicidade que a levou a buscar "Deus só".


Interiormente, viveu a particular experiência mística da "ausência de Deus", enfrentando um dos problemas da experiência religiosa de hoje: o peso da solidão humana diante da sensação inquietante de distância e de silêncio de Deus. Entretanto, com uma fé inabalável, Teresa não deixou de confiar e de se abandonar ao Deus Vivo, Pai providente e misericordioso, a quem entregou a própria vida, em atitude de obediência dialogante.


Como em Jesus, seu grito de solidão se transformou em oferta total de si mesma por amor. Após uma experiência de vida religiosa entre as monjas beneditinas de Santa Grata, em Bérgamo, percebeu que sua vocação era o apostolado ativo.


Orientada pelo Mons. Benaglio, seu diretor espiritual, aos vinte e cinco anos iniciou obras de assistência às crianças pobres e abandonadas. Atraindo para seu ideal jovens generosas e disponíveis, com as quais em 1831, fundou a Congregação das Filhas do Sagrado Coração de Jesus. A primeira metade de 1800, foi um período de grandes transformações na história da Itália, da sociedade de Bérgamo e do mundo, marcado por mudanças políticas, por revoluções, por perseguições que não pouparam a Igreja, atingida, também, pela crise de valores, resultante da Revolução Francesa.


Ela percebeu com clareza a urgência e as necessidades do seu tempo e abraçou sua missão, de orientadora espiritual, evangelizadora e pedagoga. Após consolidar sua obra em várias cidades italianas, Teresa faleceu no dia 03 de março de 1852, num gesto total de oblação a Deus.


Foi beatificada pelo Papa Pio XII em 1946, e canonizada pelo Papa João Paulo II, em 2001. As suas relíquias são veneradas na capela da escola das Filhas do Sagrado Coração de Jesus, em Bérgamo; recebendo as homenagens no dia de sua morte.


Como educadora, pautou sua ação e seus escritos na pedagogia do elogio, concretizada no binômio: bondade-firmeza e no respeito à liberdade. Animadas por esse espírito, as Filhas do Sagrado Coração de Jesus continuam, hoje, a missão de Santa Teresa Eustochio Verzeri, na Itália, no Brasil, na Argentina e Bolívia, na República Centro-Africana e em Camarões, na Índia e na Albânia.

Eu x Eu


Sou mais que podes ver.

Talvez mais do que desejais ter.

Sou mais do que realizo.

Eu sei...

Sou mais do que amo,

Sou mais do que vivo,

Sou mais do que sinto.

Talvez mais masi do que me vejas.

Sou mais do que sonho...

Eu sei...

Talvez!

Sou mais que fantasias.

Talvez eu seja para ti só agonia.

Sou mais do que o 'nada'...

Talvez eu seja o 'todo',

Ou mais um tolo!

Talvez eu ainda seja criança.

De vós, apenas um vento...

Um momento!

Das coisas, um medo.

Da vida uma esperança...

Eu sou uma expectativa.

Eu sou quem se compraz de si mesmo.

Pietivamente...

Eu sei!

Eu sei que sou assim mesmo!



Recife, 03 de março de 2009.

Luiz Felipe P. de Melo.