quarta-feira, 28 de janeiro de 2009


A ILHA DOS SENTIMENTOS

Era uma vez uma Ilha onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Vaidade, a Sabedoria o Amor e outros...Um dia avisaram aos moradores da Ilha que ela seria inundada! Apavorado, o Amor cuidou para que todos os sentimentos se salvassem. Ele disse: fujam!!! A Ilha vai se inundada! Todos correram e pegaram os barquinhos para irem até um morro bem alto. Só o amor não se apressou...amava a Ilha e queria ficar um pouco mais...

Quando já estava se afogando, correu pra pedir ajuda...Vinha vindo a riqueza e ele disse: Riqueza me leva com você? – Não posso, meu barco está cheio de prata e ouro...você não cabe aqui...Passou a Vaidade e o Amor pediu: Vaidade, me leva com você? – Não posso, você vai sujar meu barco novo...Daí, passou a Tristeza e mais uma vez o Amor pediu: Me leva com você? – Ah! Amor! Eu estou tão triste que prefiro ir sozinha...Passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem viu o Amor...! Já desesperado e achando que iria ficar só, o amor começou a chorar...

Daí, passou um velhinho e, olhando, falou: Sobe Amor...eu te levo! O Amor ficou tão feliz que esqueceu de perguntar o nome do velhinho!!!Por fim, chegando no morro alto, o amor encontrou a Sabedoria e perguntou-lhe: Quem era aquele velhinho que me trouxe até aqui? – O Tempo! Respondeu a Sabedoria.-O Tempo? Mas por que só o tempo me trouxe até aqui? A Sabedoria respondeu: Só o Tempo é capaz de reconhecer um grande Amor...!


O amor mais verdadeiro que alguém tem por você foi demonstrado a muitos anos e permanece até hoje para beneficiar sua vida...O Amor de Deus, testemunhado em Cristo Jesus!

Música do dia... "Entre o céu e o mar"; Elba Ramalho


Quantos labirintos, tem meu coração

Pra eu me perder e te encontrar.

Quantas avenidas ,tem o seu olhar

Pra te seguir, e me guiar


Meu coração me leva

Perto demais do seu

Meu coração nem sabe por que

O meu amor, é bem maior que eu


Quem sabe o destino ,ainda vai juntar

O céu e o mar, eu e você

Quem de nós um dia, iria imaginar

Que o amor pudesse acontecer

Seu coração é livre

Tanto que prende meu

Seu coração nem sabe por que...

... Questionamentos ...


Por quê?

Por que será que o nosso coração não segue a razão?
Por que a estrada do amor é tão desgastante?
Por que é que tanta gente entra e sai das nossas vidas?
Por que tudo que é bom dura tão pouco?
Por que amar faz-nos sofrer?
Por que parece que ninguém nunca nos compreende?
Por que quando não queremos e nem pedimos o tolo do nosso coração tende a se entregar aos efêmeros devaneios da paixão?
Por que quando estamos apaixonados os nossos olhos somente conseguem contemplar as virtudes do outro?
Por que será que sofremos quando vemos partir quem amamos?
Por que tanta gente sofre por causa do amor da gente?
Por que será que nós não damos valor a quem sempre está por perto, preferindo, assim, sempre o impossível?
Por que é que nos deixamos iludir quando não dá mais?
Por que acreditamos cegamente nas verdades do outro quando o amamos?
Por que é que sentimos a necessidade de estar ao lado de alguém?
Por que somos condicionados pelas nossas escolhas?
Por que, ainda hoje, tanta gente ainda sofre de amor?
Por que há em nós a necessidade de amar?
Por que parece ser mais fácil dizer “gosto muito de você”, ao invés de dizer “eu te amo”?
Por que insistimos em nos esconder de nós mesmos?
Por que nos debruçamos sobre um passado sombrio e tenebroso?
Por que pensamos que somos os únicos, os melhores?
Por que tanta gente mata tanta gente?
Por que é mais fácil falar do que agir?
Por que a teoria é tão bela e a prática tão desastrosa?
Por que nos despedimos se ainda vamos nos encontrar?
Por que é que tanta gente pratica o bem esperando recompensa dos seres humanos?
Por que tantos morrem por desamor?
Por que tendemos aos mesmos erros do passado?
Por que nos ocultamos dentro de máscaras tão artificiais?
Por que sonhamos passivos?
Por que não lutamos?
Por que a nossa vida se torna vazia, sem sentido?
Por que tão facilmente verbalizamos o amor e não somos capazes de vivê-lo, propagá-lo?
Por que valorizamos tanto o novo e nos esquecemos do que deixamos para trás?
Por que tanta gente descobre, inventa e nós continuamos os mesmos?
Por que parece que a nossa dor é sempre maior que a do outro?
Por que a morte causa estranheza, medo, separação?
Por que as pessoas não se realizam com o que têm?
Por que dizemos que morremos de amor, quando na verdade deveríamos viver em função dele?
Por que buscamos sempre nos acomodar e esquecer as nossas fraquezas?
Por que não trabalhamos a nossa vida espiritual?
Por que fazemos de Deus (independente da crença) SOS ?
Por que procuramos aonde encostar a nossa cabeça durante a noite e durante o dia queremos andar sempre tão eretos?
Por que só vamos ao dicionário quando dele necessitamos?
Por que não gostamos de nos informar, de estudar, pesquisar?
Por que é tão fácil comprar pronto e não fazê-lo?
Por que quanto mais perto estamos pior fica a nossa visão?
Por que para ser feliz é preciso sofrer?
Por que nos angustiamos tanto com o que nos falta e tão pouco nos alegramos com aquilo que possuímos?
Por que é que repetimos frases decoradas e não pensamos em nós mesmos dizer aquilo de outra forma?
Por que é que nos omitimos diante das injustiças? (e depois dizemos: “isto era pra ser assim”).
Por que quando nos aproximamos da vitória esmorecemos?
Por que nem sempre encontramos respostas coerentes e plausíveis aos nossos questionamentos?

Por quê? Por quê? Por quê?



Luiz Felipe Pereira de Melo.
09 de janeiro de 2009.

Hoje, 28 de janeiro de 2009, dia de São Tomás de Aquino!


Santo Tomás D'Aquino


Doutor da Igreja, professor de teologia, filosofia e outras ciências nas principais universidades do mundo em seu tempo; frei caridoso, estudioso dos livros sagrados, sucessor na importância teórica de São Paulo e Santo Agostinho. Assim era Tomás d'Aquino, que não passou de um simples sacerdote. Muito se falou, se fala e se falará deste Santo, cuja obra perdura atualíssima ao longo dos séculos. São dezenas de escritos, poesias, cânticos e hinos até hoje lidos, recitados e cantados por cristãos de todo o mundo. Tomás nasceu em 1225, no castelo de Roccasecca, na Campânia, da família feudal italiana dos condes de Aquino. Possuía laços de sangue com as famílias reais da Itália, França, Sicília e Alemanha, esta ligada à casa de Aragão. Ingressou no mosteiro beneditino de Montecassino aos cinco anos de idade, dando início aos estudos que não pararia nunca mais. Depois, freqüentou a Universidade de Nápoles, mas, quando decidiu entrar para a Ordem de São Domingos encontrou forte resistência da família. Seus irmãos chegaram a trancá-lo num castelo por um ano, para tentar mantê-lo afastado dos conventos, mas sua mãe acabou por libertá-lo e, finalmente, Tomás pôde se entregar à religião. Tinha então dezoito anos. Não sendo por acaso a sua escolha pela Ordem de São Domingos, que trabalha para unir Ciência e Fé em favor da Humanidade. Este sempre foi seu objetivo maior. Foi para Colônia e Paris estudar com o grande Santo e doutor da Igreja, Alberto Magno. Por sua mansidão e silêncio foi apelidado de "boi mudo", por ser também, gordo, contemplativo e muito devoto. Depois se tornou conselheiro dos papas Urbano IV, Clemente IV e Gregório X, além do rei São Luiz da França. Também, lecionou em grandes universidades de Paris, Roma, Bologna e Nápoles e jamais se afastou da humildade de frei, da disciplina que cobrava tanto de si mesmo quanto dos outros e da caridade para com os pobres e doentes. Grande intelectual, vivia imerso nos estudos, chegando às vezes a perder a noção do tempo e do lugar onde estava. Sua norma de vida era: "oferecer aos outros os frutos da contemplação". Sábios e políticos tentaram muitas vezes homenageá-lo com títulos, honras e dignidades, mas Tomás sempre recusou. Escrevia e publicava obras importantíssimas, frutos de seus estudos solitários desfrutados na humildade de sua cela, aliás seu local preferido. Seus escritos são um dos maiores monumentos de filosofia e teologia católica. Tomás D'Aquino morreu muito jovem, sem completar os quarenta e nove anos de idade, no mosteiro de Fossanova, a caminho do II Concílio de Lion, em 07 de março de 1274, para o qual fora convocado pelo papa Gregório X. Imediatamente colégios e universidades lhe prestaram as mais honrosas homenagens. Suas obras, a principal, mais estudada e conhecida, a "Summa Teológica", foram a causa de sua canonização, em 1323. Disse sobre ele, nessa ocasião, o papa João XXII: "Ele fez tantos milagres, quantas proposições teológicas escreveu". É padroeiro das escolas públicas, dos estudantes e professores. No dia 28 de janeiro de 1567, o papa São Pio V lhe deu o título de "doutor da Igreja", e logo passou a ser chamado de "doutor angélico", pelos clérigos. Em toda a sua obra filosófica e teológica tem primazia à inteligência, estudo e oração; sendo ainda a base dos estudos na maioria dos Seminários. Para isso contou, mais recentemente, com o impulso dado pelo incentivo do papa Leão XIII, que fez reflorescer os estudos tomistas. A sua festa litúrgica é celebrada no dia 28 de janeiro ou no dia 07 de março. Seus restos mortais estão em Tolouse, na França, mas a relíquia de seu braço direito, com o qual escrevia, se encontra em Roma.