quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

... Questionamentos ...


Por quê?

Por que será que o nosso coração não segue a razão?
Por que a estrada do amor é tão desgastante?
Por que é que tanta gente entra e sai das nossas vidas?
Por que tudo que é bom dura tão pouco?
Por que amar faz-nos sofrer?
Por que parece que ninguém nunca nos compreende?
Por que quando não queremos e nem pedimos o tolo do nosso coração tende a se entregar aos efêmeros devaneios da paixão?
Por que quando estamos apaixonados os nossos olhos somente conseguem contemplar as virtudes do outro?
Por que será que sofremos quando vemos partir quem amamos?
Por que tanta gente sofre por causa do amor da gente?
Por que será que nós não damos valor a quem sempre está por perto, preferindo, assim, sempre o impossível?
Por que é que nos deixamos iludir quando não dá mais?
Por que acreditamos cegamente nas verdades do outro quando o amamos?
Por que é que sentimos a necessidade de estar ao lado de alguém?
Por que somos condicionados pelas nossas escolhas?
Por que, ainda hoje, tanta gente ainda sofre de amor?
Por que há em nós a necessidade de amar?
Por que parece ser mais fácil dizer “gosto muito de você”, ao invés de dizer “eu te amo”?
Por que insistimos em nos esconder de nós mesmos?
Por que nos debruçamos sobre um passado sombrio e tenebroso?
Por que pensamos que somos os únicos, os melhores?
Por que tanta gente mata tanta gente?
Por que é mais fácil falar do que agir?
Por que a teoria é tão bela e a prática tão desastrosa?
Por que nos despedimos se ainda vamos nos encontrar?
Por que é que tanta gente pratica o bem esperando recompensa dos seres humanos?
Por que tantos morrem por desamor?
Por que tendemos aos mesmos erros do passado?
Por que nos ocultamos dentro de máscaras tão artificiais?
Por que sonhamos passivos?
Por que não lutamos?
Por que a nossa vida se torna vazia, sem sentido?
Por que tão facilmente verbalizamos o amor e não somos capazes de vivê-lo, propagá-lo?
Por que valorizamos tanto o novo e nos esquecemos do que deixamos para trás?
Por que tanta gente descobre, inventa e nós continuamos os mesmos?
Por que parece que a nossa dor é sempre maior que a do outro?
Por que a morte causa estranheza, medo, separação?
Por que as pessoas não se realizam com o que têm?
Por que dizemos que morremos de amor, quando na verdade deveríamos viver em função dele?
Por que buscamos sempre nos acomodar e esquecer as nossas fraquezas?
Por que não trabalhamos a nossa vida espiritual?
Por que fazemos de Deus (independente da crença) SOS ?
Por que procuramos aonde encostar a nossa cabeça durante a noite e durante o dia queremos andar sempre tão eretos?
Por que só vamos ao dicionário quando dele necessitamos?
Por que não gostamos de nos informar, de estudar, pesquisar?
Por que é tão fácil comprar pronto e não fazê-lo?
Por que quanto mais perto estamos pior fica a nossa visão?
Por que para ser feliz é preciso sofrer?
Por que nos angustiamos tanto com o que nos falta e tão pouco nos alegramos com aquilo que possuímos?
Por que é que repetimos frases decoradas e não pensamos em nós mesmos dizer aquilo de outra forma?
Por que é que nos omitimos diante das injustiças? (e depois dizemos: “isto era pra ser assim”).
Por que quando nos aproximamos da vitória esmorecemos?
Por que nem sempre encontramos respostas coerentes e plausíveis aos nossos questionamentos?

Por quê? Por quê? Por quê?



Luiz Felipe Pereira de Melo.
09 de janeiro de 2009.

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