Eis que me deparo com o sol,
E vejo tudo novo.
Cheio de cor, de luz.
As sombras não mais são,
Elas estão.
E nada mais.
O velho e o novo
Num misto desarmonioso
Expressa a contradição.
Se fui ou se vou
Não sei!
A vida passou.
O realismo tocou-me...
Prostro-me diante do espelho
E vejo o encejo de mundança
Tudo passa,
Pergunto-me: O que me resta?
Não sei - concluo!
Volto-me para o sol
E a sua luz tomou parte de mim.
Hoje não sei quem sou.
Hoje eu sei que o sol
Me tomou.
Hoje ele faz parte de mim.
Luiz Felipe Pereira d Melo.
04/01/2009.
Nenhum comentário:
Postar um comentário