quarta-feira, 18 de março de 2009


Eis que me volto a contemplar a inércia da "mesmice" e, ao imergir em mim mesmo, redescubro e reinvento aquilo que pensava ser... Aquilo que eu pensava de mim mesmo, aquilo que, talvez os outros achem ao meu respeito.
Caminhando e reconstruindo; muito aprendendo e muito amando... Muito lutando e muito sonhando! Nunca desistindo... Às vezes caindo... Reanimando-me! Voltando-me ao ponto de partida. Reerguendo-me: aqui está a minha essência talvez! Fugindo! Correndo! A fuga de mim mesmo para que eu me reencontre no mundo! No mundo que eu vivo alheio... Mundo este que estou inserido!
Pouco conquistando... Lutando! Sonhando e, sobretudo, acreditando! Olhando para o alto... Erguendo às vistas ao mais alto céu! Creio que muito alto, mas é lá que devemos por os nossos sonhos e também as nossas conquistas.
Talvez, para uns eu seja mais um tolo, mais um amante-sonhador que tina em desbravar o oceano, o desconhecido. Talvez nem eu mesmo saiba ainda o que quero! Eu e minhas dúvidas...
Sei que eu amo tudo o que faço e isso somente não me basta!
Tenho os meus medos; minhas cicatrizes profundas. Tendo a presença ausente de minhas conquistas inexoráveis e de minhas lutas incursas medíocres, talvez.


Tendo presente que o vir-a-ser é ideal, mas, não impossível.

Acreditar em mim mesmo, talvez seja isso que me falte...
Talvez seja isso que eu não tenha!




Luiz Felipe P. de Melo
18/03/2009.

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