sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Talvez II






Talvez nem mais se queira falar do amor,

E nem mais se queira viver o amor.

Talvez os nosso desejos

Sejam meros devaneios efêmeros.

Talvez você seja

Mais um prelúdio idealizado.

Talvez nossa canção não mais toque no rádio

E juntos percebamos que tudo não passou de um sonho.

Talvez ainda exista amor entre nós,

Porém nos acovardamos a tal ponto

Que não resistimos à fuga

Talvez eu ainda seja um sonhador

E você, um alguém cheio de experiências.

Talvez eu seja mais um em sua vida,

E você seja único.

Talvez eu pense em etrnidade,

E você somente em 'instatânealidade'.

Talvez eu sonhe de maneira passiva,

E você possa ser a realização.

Talvez eu me encante comigo mesmo,

E me encontre no cantinho do te coração.

Talvez eu duvide do que se passou

E do que juntos pudemos experimentar.

Talvez eu fosse só mais uma ilusão,

Só mais um em meio a tantos.

Talvez eu nem queira tanto

Aqueles teus beijos.

Talvez nos encontremos,

Algum dia, no chão da vida

E juntos percebamos quão melhor foi assim.

Talvez eu não mais acredite em amores,

Em paixões...

Para sempre me torne solipisista.

Mas, com razão não terei tanto que sofrer

Com decepções, com preocupações...

As quais tanto me ensinaram a viver.



Luiz Felipe P. de Melo.

Madrugada de 14 de fevereiro de 2009.

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